
O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), conhecido como ‘Braide Jaquetinha’, está cada vez mais isolado e caminha para ser derrotado pelo candidato do Palácio dos Leões em primeiro turno nas eleições deste ano.
Para alcançar a cadeira de prefeito, ‘Braide Jaquetinha’ iniciou o processo sozinho, quando em 2016, isolado como hoje, se lançou ao Palácio La Ravardiere, e mesmo com um partido pequeno, conseguiu chegar ao segundo turno e se projetar para a eleição de 2020, quando alcançou o êxito da vitória.
No entanto, o gestor precisou no segundo turno do apoio de muitos, como por exemplo: dos deputados Neto evangelista, Yglésio, Wellington do Curso, assim como do senador Weverton que liberou os militantes do PDT para ficarem livres e apoiarem Braide. Esses nomes foram fundamentais para a vitória de Braide.
Mas após a vitória, ‘Braide Jaquetinha’ passou a mostrar quem ele verdadeiramente é. Não cumpriu acordo com partidos e lideranças políticas, centralizou a gestão para si, e talvez o mais grave, criou um clima de guerra com a Câmara de Vereadores de São Luís, atualmente não havendo diálogo entre ‘a Casa do Povo’ e o poder executivo municipal.
A situação é tão ruim para o prefeito, que dos 31 vereadores, hoje ele conta apenas com três na sua base.
Para o pleito que se aproxima, Braide terá muita dificuldade para ter partidos políticos na sua composição, sendo assim, terá um tempo de TV (propaganda no rádio e TV) mínimo.
Completando a diarreia política, ‘Braide Jaquetinha’ tratou de brigar com o Governador Carlos Brandão que tem a simpatia da ampla maioria dos vereadores, que tendem a acompanhar o nome do candidato indicado pelo Palácio dos Leões.
Agindo assim, Braide sem dúvida continuará isolado e não irá renovar o mandato.