Gestão Braide abandona escola no bairro Anjo da Guarda
Na última terça-feira, 19, a escola Ministro Carlos Madeira sofreu com a chuva que caiu na região.

A situação de diversas escolas da rede municipal de ensino de São Luís segue caóticas. Assim é a dura realidade para estudantes da Unidade de Educação Básica (UEB) Ministro Carlos Madeira, no bairro Anjo da Guarda, região da área Itaqui-Bacanga, em São Luís.
Os alunos da unidade escolar denunciam a gestão do Prefeito Eduardo Braide (PSD), conhecido como Braide Jaquetinha, pelo total abandono. Na última terça-feira, 19, a escola Ministro Carlos Madeira sofreu com a chuva que caiu na região.

Segundo relatos de professores e estudantes, a escola está nessa situação precária há pelo menos três anos. Em dias de chuva, a escola fica toda alagada devido às goteiras e infiltrações. Os alunos reclamam que o teto já está completamente comprometido e eles temem que o pior possa acontecer.
Com a chegada do período chuvoso, a situação se agravou e uma parte da parede cedeu. Imagens divulgadas pelos professores mostram a preocupação dos estudantes com as goteiras infiltrando-se em uma das salas de aula, dificultando os estudos.
Além desses problemas, outras situações incomodam a comunidade estudantil, como por exemplo o portão da entrada que está completamente enferrujado, as portas dos banheiros feminino e masculino quebradas.
“Às vezes acontecem vazamentos nos telhados dos banheiros também. Algumas salas estão com ar-condicionados quebrados, e a sala não tem nenhuma passagem de ar. A água dos bebedouros não gela, e quando desce é reutilizada de novo, isso é uma falta de higiene”, comentou uma aluna.
“As paredes de gesso rachadas, goteiras no telhado, ar-condicionados não funcionam (as turmas são extremamente quentes), carteiras e mesas antigas e precárias, portas e janelas em péssimo estado. Enfim, a escola precisa urgentemente de uma grande reforma. Fica bem difícil desenvolver um trabalho pedagógico com qualidade nessa situação. Todos nós, estudantes e profissionais, sofremos as consequências da falta de estrutura adequada” lamentou, um professor que trabalha no local.
Segundo as denúncias, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) é ciente das condições da escola, cujo vários ofícios foram enviados e não houve resposta conclusiva sobre o caso.
O espaço está aberto aos citados.