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A relação do calor com a queda de pressão

Elevação da temperatura promove dilatação dos vasos sanguíneos, dificultando a circulação

Todas as regiões apresentaram uma tendência de redução na passagem do segundo para o terceiro trimestre, mas apenas o Sudeste teve uma queda na desocupação significativa estatisticamente, de 7,9% para 7,5%, sendo, portanto, a região que mais contribuiu para a diminuição na taxa nacional no período.

“Quando temos um excesso de calor, o organismo elimina essa alta temperatura por meio do suor e aumentando a dilatação dos vasos sanguíneos”, afirma.

O cardiologista André Gasparoto, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, complementa que a perda de líquidos, nem sempre repostos adequadamente, podem auxiliar os quadros de hipotensão.

Entre as pessoas mais suscetíveis a tal efeito pelo calor, estão aquelas que se encontram nos extremos das idades (crianças e idosos), assim como pacientes com problemas cardiovasculares.

Isso ocorre pela baixa ingestão de líquidos e eventuais necessidades de ajuda para seu consumo, desidratação, intolerância à quantidade de líquidos necessários e eventuais descompensações das doenças preexistentes.

“Pessoas com padrões hemodinâmicos mais baixos, muito comum entre mulheres por já nascerem com essa tendência, ou devido ao excesso de peso, sedentarismo e flacidez muscular, tendo uma maior vasodilatação dos membros inferiores e apresentando pernas inchadas, possuem maior propensão à queda da pressão arterial”, acrescenta Amodeo.

Além da própria elevação da temperatura e da desidratação, pode-se somar o uso de roupas incompatíveis com o calor, exposição excessiva e em horários em que o sol é mais agressivo ao organismo, excesso de bebidas alcoólicas e má alimentação entre as razões que podem levar à hipotensão.

Os sintomas do quadro podem envolver tontura, visão embaçada, palpitações, dor no peito, desmaio, arritmias, AVC (acidente vascular cerebral) e, em casos extremos, levar até à morte.

O que fazer diante da pressão baixa?

Os especialistas alegam que, ao constatar a hipotensão, é preciso retirar a pessoa do ambiente se estiver sol, e conduzi-la a um ambiente mais fresco e, se estiver consciente, ofertar água.

É recomendado deitar o paciente e levantar as suas pernas em até 45° (posição de Trendelenburg), permitindo a circulação de sangue no cérebro.

“A ideia de colocar sal na boca não é a correta. A relação do sal com a pressão está associada ao seu uso crônico, e não com ingerir o sal pontualmente. Eu não terei um pico de pressão comendo sal. Ele vai reter líquido, expandir em maior volume e, cronicamente, sim, um quadro de hipertensão”, esclarece o Amodeo.

Assim, a solução é manter a hidratação adequada.

Para evitar os episódios, os médicos orientam que, além da hidratação adequada, deve-se evitar a exposição solar, especialmente em horários mais críticos; uso de roupas adequadas, de cores claras, não permitindo a absorção do calor, e mais abertas; e ter uma dieta mais leve, evitando alimentos ricos em gorduras.

(R7.com)

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