
Um dos gestores mais mal avaliados que São Luís já teve, por oito anos (2013 a 2020), já circula nos bastidores políticos que o ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (sem partido) avalia desistir da sua pré-candidatura para as eleições de 2024.
Holandinha como também é conhecido, além de ser lembrado negativamente pelo rastro de obras inacabadas e escândalos na sua gestão, também está sem aliados e sem apoio do eleitorado e sem um ‘ninho’ partidário, o que inviabiliza seu projeto majoritário.
Além desses pontos, outro quesito que tem desmotivado o ex-prefeito a colocar seu projeto adiante é a queda nas pesquisas de intenção de votos. Nas últimas sondagens divulgadas, Holandinha aparece de distanciando do pelotão da parte de cima dos concorrentes e declinando em queda livre. Em contrapartida, a rejeição do ex-prefeito aumentou, o que tem contribuído para uma possível desistência.
A gestão Holandinha foi marcada por diversos escândalos.
Na saúde, Holandinha e seu ex-secretário municipal de Saúde Lula Filho foram alvos de investigação da Polícia Federal por suspeita de fraude milionária e superfaturamento na compra de equipamentos para o combate à Covid-19.
Na educação, o ex-prefeito enfrentou uma greve histórica dos professores, que durou 100 dias e teve repercussão nacional. Os educadores reivindicavam melhores salários e condições de trabalho, mas foram ignorados e desrespeitados por Edivaldo Holanda Júnior, que chegou a ver os professores acorrentados na porta da prefeitura em sinal de protesto.
Em relação à mobilidade urbana, o ex-gestor não resolveu os problemas crônicos da cidade, como o trânsito caótico, as ruas esburacadas e sem acessibilidade, e o sistema de ônibus precário e insuficiente. Além disso, ele foi indiciado pela CPI dos Transportes por omissão e conivência com as irregularidades no processo de reajuste de tarifa do transporte público, que prejudicou os usuários e beneficiou as empresas consorciadas.