
Os ataques promovidos pelo grupo terrorista Hamas contra Israel começam a ter reflexões no cenário Político Brasileiro, com divergências de pensamentos entre as mais diversas alas políticas.
O governo federal, encabeçado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, têm emitido opiniões contraditórias em relação à guerra, inclusive relativizando os ataques do grupo terrorista Hamas.
O petista relativizou os ataques dos extremistas que tiveram início no último sábado, 7. Em uma mensagem em tom adversativo, Lula defendeu ser necessário trabalhar por um ‘’Estado Palestino economicamente viável’’ e ‘’dentro de fronteiras seguras’’.
Além dessa passividade contra o grupo terrorista, Lula que, inclusive, é presidente do Conselho de Segurança da ONU, têm apontado que o Hamas é um partido político. Se o Hamas é um partido político, e o PT é o que?
O presidente brasileiro, em suas manifestações, tenta se eximir de uma posição mais rígida contra os terroristas, mesmo grupo matando centenas de bebês, crianças e inocentes, e destruindo milhares de lares e famílias. Segundo Israel, mais de 40 crianças foram mortas, com as cabeças cortadas e os corpos queimados.
Imagens de crianças feridas e mortas após ataques do grupo extremista Hamas
Mesmo diante de um cenário desolador, Lula tenta se equilibrar entre os dois lados e alinhar a sua posição para evitar declarações que fujam do script definido pelo Itamaraty. Simpática à causa palestina, a gestão petista é cobrada pela oposição a condenar a atuação do Hamas.
Apesar de o presidente da República ter classificado os ataques a Israel como atos “terroristas”, o fato dele não ter citado o nome do Hamas se tornou um grande alvo de ataques dos seus adversários, que criticaram Lula, compartilhando compulsivamente imagens do terror vivido pelos israelenses. Posteriormente, o Itamaraty acabou fornecendo mais munição contra o governo, ao dizer que a classificação do Hamas como terrorista cabe à ONU e não ao país.
O Hamas é o mesmo grupo que após a vitória de Lula em 2022 comemorou e fez cumprimentos ao presidente eleito.
Destruição provocada após ataques do Hamas contra Israel
Popularidade do governo Lula em queda livre
O resultado foi uma queda da avaliação positiva do governo e uma alta da avaliação negativa. Dados da AP Exata Inteligência Digital, que mostram a aprovação do governo em tempo real, revelam que, desde o início do conflito, os que classificam o governo como bom/ótimo reduziram 0,6%, os que veem a gestão com regular caíram 0,1% e os que avaliam como ruim/péssimo cresceram 0,7%. Percentuais preocupantes, por indicarem uma tendência.
Os números mostram que 40,8% aprovam o governo, 33,9% reprovam e 25,3% o veem como regular. A análise é feita por meio de inteligência artificial, com base na média das pesquisas e nos sentimentos expressados pelos internautas.
A AP Exata analisou ainda 78 mil tuítes que mencionaram os termos “Lula” e “Hamas”, entre os dias 7 e 12 de outubro, e observou as emoções presentes nos posts. O medo está em 18,7% das publicações, a raiva em 14,7% e a tristeza em 10,9%. A confiança está em quarto lugar, aparecendo em apenas 10,7% das postagens.
Nos últimos dias, o governo tem tentado relativizar suas posições e busca se desvencilhar da armadilha criada pela ideia de que a esquerda é contra Israel. As declarações estão se tornando menos neutras e tendem a um alinhamento mais claro com o ocidente. Mas ainda é cedo para saber se isso irá atenuar o desgaste. Até porque as consequências dessa guerra são imprevisíveis. Se o conflito se alastrar pelo mundo árabe, haverá reflexos sobre o preço do petróleo, ocasionando mais inflação. Por isso, provavelmente o governo foi ponderado inicialmente. No entanto, a forte pressão interna não deu margem para manobras retóricas.
Mas, como além de histéricas a passionais as redes são profundamente voláteis, correções de rumo são bem aceitas e o discurso pode ir se adaptando aos acontecimentos. Essa é a nova dinâmica da política, que se molda ao ritmo frenético da era digital. É essa a lição que o governo parece estar aprendendo com esse fatídico episódio mundial.
Partidos de esquerda sinalizam apoio a Hamas:
Partidos de esquerda sinalizam apoio a Hamas: além do governo federal capitaneado pelo presidente Lula, aliados políticos alinhados a partidos de corrente ideológicas de esquerda corroboram com o pensamento de apoio ao Hamas e são antissemitas, ou seja, contra o povo judeu. Essa posição da linha de esquerda, onde semeiam o aborto, censura e ideologia de gênero deve ser reprovada e abolida o quanto antes.
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