Vai se tornando cada vez mais assombroso a quantidade de contratações suspeitas realizadas pela Prefeitura de São Luís, comandada pelo Prefeito Eduardo Braide (PSD), conhecido como ‘Braide Jaquetinha’.
Se não bastasse os escândalos que assolam a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), agora, a pasta é alvo de novas denúncias que apontam para um possível esquema na contratação de empresas.
A gestão Braide, por meio da SMTT, contratou de forma muito estranha duas empresas para prestar serviços similares, cujos donos são irmãos, e que vão faturar com valores que saltam aos olhos; são mais de R$ 5 milhões.
A empresa Avant Engtech Ltda, que pertence a Guilhermano Pires Ferreira Corrêa vai abocanhar R$ 2.699.999,92 (dois milhões, seiscentos e noventa e nove mil e novecentos e noventa e nove reais e noventa e dois centavos), para executar Manutenção e correção preventiva de Pavimentação, Paralelepípedo, Drenagens, Passeios, Pavimentação Asfáltica, obras de contenção e complementares. Conforme a documentação, o contrato foi assinado em 29 de agosto de 2023.
Estranhamente, quatro dias depois, a Sinaisvias Projeto e Execução de Obras Viárias Ltda, empresa que pertence a Guibson Pires Ferreira Corrêa, que é irmão de Guilhermano, celebrou um contrato no dia 25 de agosto para prestar serviços idênticos à empresa anterior, só que desta vez orçado em R$ 2.674.000,00 (dois milhões, seiscentos e setenta e quatro mil reais).
Ambos os contratos foram assinados pelo titular da pasta, Diego Rafael Rodrigues Pereira, o mesmo que aparece como pivô de várias crises acentuadas na gestão do prefeito Braide Jaquetinha.
Outro fato que chama atenção e requer, que o Ministério Público do Maranhão (MPMA) apure o caso, é que os contratos foram celebrados por adesão à ata de preços, no entanto, não foi informado pelo Diário Oficial, mas aderida pelo Município de São Luís.
Segundo fontes do JIB, antes do contrato ser sinalizado, uma empresa já estava fazendo serviços da mesma natureza. Teria a gestão firmado um acordo verbal antes da assinatura do contrato oficial? O MPMA e a Câmara Municipal de São Luís precisam se manifestar sobre o caso.
Veja os documentos abaixo:
