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Carnaval e entretenimento são muito importantes

Artigo escrito por José Reinaldo Tavares

Li um artigo muito interessante do Nizan Guanaes sobre estratégia do turismo e do entretenimento no mundo. Ele começa dizendo que “O turismo e o entretenimento são vistos historicamente pelo Estado brasileiro de um jeito, a meu ver, menor do que eles são. Nos EUA entretenimento é “business” na veia. E os dois se misturam. Oscar e Grammy são noites para vender bilhões. Milhões de pessoas vão ver a peças shows, a Broadway é um fenômeno global”. Isso gera bilhões de dólares e mostra o exemplo do Rock in Rio aqui, feito com a competência
do Roberto Medina.

E diz “O turismo, o entretenimento e a cultura, são uma fonte incalculável de renda e prestígio para países como EUA, França, Itália, Espanha Reino Unido…O que os Beatles e James Bond fizeram pela Inglaterra e o que Shakespeare faz eternamente, não tem preço. Futebol, basquete e tênis são esportes misturados com turismo e entretenimento. Porque os países disputam a tapa sediar a Copa ou as Olimpíadas? Porque aquilo gera turismo, propaganda e prestígio. Golfe, surfe e ski são turismo. Culinário e vinho são turismo.”

“Carnaval é entretenimento e turismo na veia. É uma olimpíada que acontece todos os anos no Brasil. Temos que embalar melhor. A embalagem é muitas vezes mais importante que o produto. E olha que o Carnaval é um produto excelente. Então é preciso vender melhor essa olimpíada que acontece todos os anos no Brasil e profissionalizar ainda mais o Carnaval (sem perder a essência, claro). O desfile das Escolas de Samba precisa de uma remodelada como foi dada na Formula-1.
O futebol precisa deixar de ser só esporte para ser o ‘business’ que é na Europa e nos EUA, inclusive com times listados na Bolsa de Valores. Museu tem de deixar de ser visto como despesa e ser
visto como receita.

Só quem deve brincar o carnaval é o folião. Os governos devem levar o carnaval, esporte e cultura como centros de receita, não só de custos. E também centro de ‘Soft Power’.

Portanto, é preciso levar o lado B da vida a sério e incluir o sonho, a alegria e o prazer na nossa sexta básica. Afinal ninguém vendeu mais este país do que Pelé, a Bossa Nova e Oscar Niemayer. “

E cultura e esporte são uma grande forma de o Brasil fazer democracia, conclui Nizan Guanaes.

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