
No programa de governo do governador Carlos Brandão, apresentado quando ainda era candidato a governador, estava lá com todas as letras: Criação de um Banco do Povo. Ou seja, um banco para ajudar as microempresas, as pequenas empresas, os artesãos, pescadores, jovens empreendedores com pequenos empréstimos, inclusive para o setor rural, como sistemas de irrigação para o plantio de hortaliças, fruteiras, caminhões frigoríficos, enfim, uma imensa variação de projetos, próprios de um sistema desses.
Esse projeto, tal como o pensamos, teria uma administração dividida entre a SEDEPE e a Secretaria de Apoio as Comunidades que inclusive coabitam o mesmo prédio, o que facilita muito a operacionalidade do projeto. Iniciamos uma conversa com o Banco do Nordeste-BNB, que tem e opera o Crédito Amigo, que evidentemente irá continuar a operar dentro das regras bancárias, sob restrita obediência de suas normas. Nós entraríamos como parceiros do BNB no Crédito Amigo, ao receber as propostas dos solicitantes, examiná-las e e aprovadas
encaminharemos ao Banco. Porém essas solicitações encaminhadas pelo governo, seriam livres de qualquer risco para o banco, porque teriam como suporte um Fundo de Aval, proposto pelo governo a Assembleia Legislativa, tornado Lei.
Antes, forçosamente nós teríamos que uma parceria com o banco, definida em documento público, assinado pelas partes.
Para tanto entraremos em entendimento com o SEBRAE, para através de parceria faríamos a capacitação dos tomadores, para dar assistência técnica a eles, para garantir que os projetos prosperem, alcance o êxito desejado, criando uma gama de empreendedores capacitados, afim de evitar que os recursos sejam perdidos em maus projetos, inviáveis, com imperfeições administrativas e operacionais e sobretudo má gestão.
Esses recursos poderiam também ser objeto de empreendedores tipo startups, empreendedores rurais para melhorar a agricultura familiar, criando capital humano, que tanta falta nos faz.
O Nosso Banco, poderia ser um valiosíssimo parceiro para diminuir a desigualdade social, a pobreza, poderia, sem dúvidas, contribuir para o aumento da renda per capita domiciliar dos maranhenses, com o mínimo de dinheiro público envolvido tomando os cuidados enunciados.
O projeto junto com o Desenrola Brasil do Governo Federal poderiam mudar para valer o quadro de dificuldades do povo brasileiro. No caso do Desenrola Brasil, salvando os endividados e dando-lhes uma nova oportunidade. E o Nosso Banco financiando e permitindo uma variedade de negócios para os pequenos empreendedores, as donas de casa, e os donos também.
É um novo momento o que esses programas tão valiosos e pertinentes podem representar para tanta gente.
O governador Brandão com essa iniciativa atinge no amago as amarras que não permitem a milhares de pessoas de ter uma vida mais digna e colocando, ao mesmo tempo, o Maranhão na vanguarda, junto com Lula, do apoio governamental a tanta gente valorosa que não tem oportunidades.
É um grande passo nesse sentido.
Já tivemos uma proveitosa reunião com o Sebrae e o Senai, que serão parceiros estratégicos e fundamentais no Nosso Banco. Ficou combinado que essas entidades enviarão observações para permitir uma eficiente participação por parte delas no projeto e em seguida marcaremos uma reunião com o Banco do Nordeste para finalizar o documento a ser encaminhado a decisão final do governador antes de ser assinado por todos.
Deveremos ter pronto o projeto de lei criando o Fundo de Aval já na semana que vem, para apresentar ao governador e após aprovação, encaminhar a deliberação da Assembleia Legislativa.
É possível que já em setembro tudo esteja definido para iniciarmos a preparação do pessoal que vai trabalhar no projeto. Daí em diante esse grande projeto, fará parte do esforço estratégico do governo para combater a desigualdade social e a pobreza, prioridades do governo e do povo do Maranhão.
O governador acertou em cheio ao destaca-lo em seu plano de governo.