
Capitaneada pela desastrosa gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD), a capital maranhense está mergulhada em obras inacabadas e denúncias de todas as ordens.
A mais recente de todas vem justamente do setor da saúde, mas especificamente do Hospital da Criança, onde o atendimento está prestes a entrar em colapso. Mesmo com as cobranças da Vara de Interesses Difusos de São Luís, onde a prefeitura se comprometeu a realizar a transferência do atendimento de urgência e emergência para outro imóvel, a situação nunca saiu do papel.
Há cerca de um ano, o prefeito Eduardo Braide, o Braide Jaquetinha, assinava a Ordem de Serviço para a retomada das obras de reforma do Hospital da Criança, orçada pela bagatela de R$ 10 milhões de reais (recursos próprios), mas que segue em uma lentidão a passo de jabuti.

Na época de ordem de serviço, o prefeito alardeou na imprensa que a unidade viveria uma nova realidade, afirmando que a reforma seria conduzida de forma responsável e rápida para que as crianças pudessem ter um bom atendimento. Porém de um ano pra cá, pouca coisa avançou. ” Esta obra está saindo do papel para virar a realidade na vida de todos de São Luís e do Maranhão. Para que o novo hospital seja entregue o mais rápido possível, conto com a garra, com a determinação, a responsabilidade e o compromisso de cada trabalhador. E sei que teremos qualidade necessária para que o Hospital da Criança possa receber as nossas crianças”, disse o prefieto durante o ato de assinatura da OS.
Vale ressaltar que esta reforma vem se arrastando desde de 2016, e sempre o Hospital vem sofrendo com paralisações nas obras o que ocasionou esse atraso.Além da reforma da unidade que segue a passos lento, inúmeras denúncias de servidores da unidade hospitalar agravam e escancaram ainda mais a dura realidade da saúde de São Luís.
Os profissionais de saúde reclamam do não pagamento de férias, vale transporte, horas extras e décimo terceiro salário (direitos assegurados e que infringem a CLT, além de sofrerem assédio moral.
Conforme as denúncias, como resultado desse tratamento hostil, muitos profissionais estão sobrecarregados, adoecendo, ou abandonando seus postos de emprego.
Nos grupos de troca de mensagem do hospital o RH e direção local encaminham mensagens em tom de intimidação e punição a trabalhadores que não estão conseguindo chegar no horário.
Com a enxurrada de denúncias é passível que o Ministério Público Estadual, Ministério Público do trabalho, Sindicato dos Servidores e a Câmara Municipal se mobilizem para averiguar de perto, por meio de visita técnica, o caos promovido pela gestão Braide.