Acusado de triplo homicídio no Pará é preso em São Luís
A prisão do suspeito ocorreu no bairro do João Paulo, em São Luís.

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), por intermédio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), em ação conjunta com a Polícia Civil do Pará prendeu Júnior Oliveira do Nascimento, vulgo ‘Kaka’, acusado de participar de um triplo homicídio no Estado do Pará. A prisão do suspeito ocorreu no bairro do João Paulo, em São Luís.
De acordo com a polícia, no dia 25 de setembro de de 2021, por volta das 20h20, Kaká e três companheiros surpreenderam as vítimas dentro do Mercado Ver-O-Peso, na Avenida Boulevard Castilho França, em Belém (PA), e efetuaram vários disparos. Uma delas morreu no local, enquanto as outras duas faleceram a caminho de um hospital da cidade.
As investigações concluíram que o triplo homicídio foi uma ação de facção criminosa que atua na área, sendo o ataque fruto de disputas pelo comando da comercialização de entorpecentes dentro do mercado.
Kaká possuía, também, outro mandado de prisão provisória pela acusação do crime de homicídio, no dia 03 de setembro de 2022, em Ananindeua/PA, que teve como vítima Thalya Campos Borges, conhecida como ‘Índia’. Ela foi morta na presença de dois filhos: uma criança de 10 anos e um bebê de quatro meses.
A vítima estava em sua residência, quando dois homens entraram e a mataram com tiros no braço, joelho e peito. Thalya morreu antes de receber socorro.
O crime causou grande repercussão depois que as imagens e vídeos circularam em diversos grupos de Whats App mostrando a mulher morta ao lado do bebê, que chora em uma cama.
A vítima era conhecida por ter envolvimento com o crime de tráfico de entorpecentes na área do Ver-O-Peso, o que ocasionou uma série de confusões e brigas com Kaká, que também é envolvido com o tráfico de entorpecentes da área.
Com o andamento das investigações, a polícia descobriu que Kaká perseguiu Thalya durante muito tempo, com o intuito de intimidá-la, tanto que a vítima já havia dito para várias pessoas que estava sendo ameaçada por ele e, inclusive, reforçou a segurança de sua residência por medo de um atentado contra sua vida.
Um dia antes de cometer o crime, Júnior Nascimento comentou, em meio à facção criminosa, que Thalya era envolvida com milicianos, numa atitude considerada como tentativa de justificar a execução.
A Polícia Civil maranhense informou que após as formalidades legais, o preso será recambiado para o Pará e encaminhado ao sistema penal, onde ficará à disposição da justiça. Homicida foragido do estado do Pará preso em São Luís.
(com informações do O Informante)