
Cego é pela ganância, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão – Alema, o deputado Othelino Nova Alves Neto, ou simplesmente Othelino Neto (PCdoB), começa a enveredar por um caminho perigoso que a política oferece: o poder.
Sem medir esforços para conseguir alcançar o que quer, o comunista provou que não é de confiança, e atua por conveniência, no lado de quem dá mais. Nesse caminho viciante do poder, Othelino já foi acusado de cometer crimes, de sangrar os cofres públicos e trair aliados. Tudo para se dar bem.
Para ter a esposa na condição de 1° suplente de senador, e ter até a real chance de assumir o cargo de senadora, Othelino preferiu a conveniência, do que a lealdade. Agora mais uma vez, para se manter no comando da Casa de Leis maranhense, quase tornando o poder legislativo em uma monarquia, ele tenta forçar a barra para que seu nome seja definido pela maioria do parlamento.
Atualmente, ao que tudo indica o governador Carlos Brandão não tem preferência pela indicação do comunista, assim como a ampla maioria dos parlamentares também não desejam a renovação de Othelino como presidente da Alema.
Em sua trajetória, o comunista, deixou rastros de destruição por onde passou, sendo ele um desastre quando foi secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), acusado de formação de quadrilha, falsidade ideológica; peculato; corrupção passiva qualificada; improbidade administrativa ambiental; inserção de dados falsos no sistema de informação; concessão de licença sem cumprimento de formalidades legais; condescendência criminosa e omissão do dever de fiscalização.
Segundo a investigações da Polícia Civil apontaram a época que o hoje presidente da Assembleia Legislativa era o cabeça do maior esquema de desvio de recursos e liberação de licenças ambientais da história do Maranhão.
A sangria aos cofres públicos cometida por Neto beirou R$ 100 milhões, indica a investigação policial da época.
Se na Sema foi um desastre, no comando do poder legislativo, Othelino indica que foi feito devaneio e no mínimo deve explicações aos maranhenses dos R$ 11 milhões em contrato com a comunicação da Alema durante o período eleitoral. (Leia aqui)
Boa parte do vultoso valor foi destinado para uma determinada empresa de comunicação, fato que causou estranheza e especulações de todas as ordens.
É com essa biografia maculada por escândalos, esse retrospecto ruim que Othelino quer continuar se perpetuando no poder. Cuidado! ”Quem muito quer nada tem”.
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