Operação cumpre mandados de busca e apreensão contra empresários em Imperatriz
A operação que tem como alvos dois empresários da cidade, que estariam envolvidos com prática de crimes de comércio ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Na manhã desta quarta-feira, 9, dois irmãos empresários foram alvos de uma operação que investiga o envolvimento dos acusados em crimes de comércio Ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro e organização criminosa na cidade de Imperatriz, na região Tocantina.
A ação policial foi coordenada pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO), junto com a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que cumpriram 21 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos suspeitos, visando coletar provas.
Participaram também o Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público do Maranhão em Imperatriz (Gaeco/ Imperatriz) e do 1º Departamento de Combate à Corrupção (Deccor Imperatriz).

Durante as diligências foram apreendidos uma caminhonete Toyota SW4, um fuzil 566, com carregador e munição; uma outra arma de grosso calibre utilizada em guerras e pelo tráfico de drogas; uma pistola 9mm; três espingardas .12 de repetição, além de muita munição. Segundo o Ministério Público, as investigações começaram após denúncias anônimas informaram que uma elevada quantidade de munições eram revendidas por empresas de propriedade dos investigados. Além disso, o nome fantasia das empresas e os endereços delas estavam em constante mudança. A polícia apurou, ainda, que havia transporte de munições de forma ilegal para outros Estados, utilizando pessoas como “laranjas”, entre outros crimes constatados ao longo das investigações.
A decisão judicial, deferida pela 1ª Vara Criminal de Organização Criminosa da Comarca de São Luís, além das medidas cautelares pessoais e probatórias, também autorizou a extração de dados de todos os aparelhos eletrônicos apreendidos, bem como o compartilhamento das provas produzidas com o Exército Brasileiro, MPMA e Sefaz.

Matéria atualizada às 15h42