
Passou o Natal, essa data mágica de congraçamento, de reuniões, de festejar a família e os amigos e de ter esperanças no futuro.
Meu maior pedido ao Papai Noel foi de paz, na política e na vida, de sermos mais pacientes e pensarmos um pouco na vida difícil de tanta gente, honesta, trabalhadora, que reza por dias melhores e que não perde as esperanças em um futuro melhor. E são exatamente essas pessoas que precisam da mão firma dos que estão em melhor situação, que precisam que os governos se conscientizem que muito depende deles.
Eu creio que a reeleição tomou um rumo no Brasil que está impedindo projetos importantes que, se fossem discutidos e aprovados, seriam capazes de evitar que privilégios concedidos no passado, sejam cancelados e outros mais bem elaborados e avaliados, entrem no lugar, ajudando a maioria pobre. Sabem por que digo isso? Como o governante já começa o seu primeiro mandato só pensando na reeleição, ele prefere não polemizar com nenhum grupo que tenha poder e, em lugar disso, prefere dar bolsas com ajuda financeira, que são importantes e sem ter nenhum grupo contra, do que se arriscar formulando projetos importantes que mexem com interesses. Vejo que essa ideia toma vulto e tem, a cada dia, um apoio maior, inclusive no parlamento. E até o seu criador no Brasil, que foi Fernando Henrique Cardoso, já a renegou e pediu que – como esse assunto mais prejudica a população do que ajuda – que o Congresso acabe com a reeleição e dê aos governantes futuros um mandato de 5 anos, considerado ideal.
Vocês sabiam que em 2017, quando eu era deputado federal, aprovamos na Câmara o fim da reeleição. Mas o projeto dorme em alguma gaveta no Senado, que nunca votou.
Bem, mas de qualquer maneira, independente do Congresso acabar com a reeleição, nós precisamos de projetos e programas que apoiem firmemente a população mais pobre, desde a ajuda na educação da primeira infância até na formação maciça de trabalhadores, homens e mulheres, e lhes permitir acesso a recursos e empréstimos para ajudar na formação de micro e pequenas empresas. Mas até isso se dar, é preciso continuar todos os programas do governo de Flávio Dino, que são de uma enorme importância nesses tempos tão difíceis.
Creio que esse será o nosso melhor caminho no futuro próximo, pois assim vamos todos melhorar como uma sociedade mais igualitária e solidária.