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Arqueólogos descobrem ‘maior cidade antiga’ do Egito

Achado foi comparado ao sítio arqueológico de Pompeia, na Itália

Nesta quinta-feira (8), uma equipe de arqueólogos revelou o descobrimento das ruínas de uma cidade construída no Egito há mais de 3.400 anos. Edificada no reinado de Amenhotep III, um dos faraós mais poderosos da história da nação, a cidade descoberta foi comparada à cidade de Pompeia, na Itália.

Liderada pelo arqueólogo egípcio Zahi Hawass, que classificou o achado como “a maior cidade antiga do Egito”, a busca começou em um templo perto de Luxor, ainda em setembro de 2020, mas, em questão de semanas, foram encontrados restos de edifícios construídos com tijolos de argila.

A cidade foi encontrada em bom estado de preservação, com paredes quase completas que podem chegar a 3m de altura. Dentro dos cômodos das casas, havia cerâmicas, ferramentas e tijolos com selos.

– É como uma Pompeia egípcia e mostra a necessidade de [se] preservar a área como parque arqueológico – disse Peter Lacovara, diretor do Fundo de Arqueologia e Patrimônio do Egito Antigo, com sede nos Estados unidos.

A especialista no reinado de Amenhotep III, Betsy Bryan, relatou que outros vestígios encontrados na cidade egípcia foram fornos para produção de vidro e de cerâmica, além de destroços de milhares de estátuas.

– A descoberta do local dos centros de manufatura já abre os detalhes de como os egípcios fizeram o que fizeram sob [o domínio de] um grande e rico governante como Amenhotep III – explicou a especialista, que acredita que o achado “fornecerá conhecimento por muitos anos”.

A cidade encontrada fica à leste da antiga vila de trabalhadores de Deir el-Medina, local onde ficavam os palácios e os centros administrativos e industriais no reinado de Amenhotep III, segundo referências históricas.

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