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Oligarca Brandão, o professor de mentira

O oligarca Carlos Brandão (sem partido) tem se especializado, cada vez mais, em não cumprir acordos. Aquilo que ele fala, não se escreve. Essa prática constante revela que, além de ser um verdadeiro professor em ensinar a mentir, Brandão comanda uma gestão desastrosa e caótica, que vem afundando o Maranhão, especialmente no lamaçal da corrupção.

Em 2022, quando foi apontado como sucessor de Flávio Dino, em um palanque cheio de testemunhas, olhares atentos e ouvidos ligados, o coroné Brandão prometeu, com todas as letras, que indicaria Felipe Camarão, do PT, como seu sucessor. A promessa, como tantas outras, foi apenas encenação. Uma mentira descarada, disfarçada de compromisso, que jamais foi cumprido.

Veja o vídeo em que Brandão fechou acordo com Felipe Camarão e o PT: 

Pressionado pelas próprias promessas falsas, Brandão, agora em 2025, decidiu se reunir com seus aliados para mentir mais uma vez. Como se o povo maranhense sofresse de amnésia coletiva, soltou a pérola de que “nunca firmou acordo com o PT, nem com Felipe Camarão, nem com aliados de Flávio Dino”. Ora, Brandão virou piadista de mau gosto. O próprio se contradiz com suas palavras registradas e amplamente divulgadas.

Veja o vídeo em que Brandão se contradiz e mente:

As mentiras ditas em 2022 estão aí, gravadas, publicadas e lembradas. Sim, ele firmou acordo com Camarão, com os petistas e com os ‘dinistas’. Não dá para apagar o passado. Mas quem achou que pararia por aí, subestimou o cinismo político de Carlos Brandão.

Durante as eleições, o governador foi duramente questionado sobre o caso Tech Office, onde ocorreu um assassinato ainda sem esclarecimento. Na cena do crime, aparece Daniel Itapary Brandão, sobrinho do governador. Na época, ele ocupava cargo no governo do tio. Hoje, reeleito, tenta jogar o caso para debaixo do tapete.

Os questionamentos vieram. E o que fez Brandão? Tentou minimizar o ocorrido e tirar de cena o próprio sobrinho, que está enrolado até o pescoço. Justificou a presença de Daniel dizendo que ele “apenas passava pelo local” e que teria “agendado uma reunião” com o deputado federal Márcio Jerry, exatamente no prédio onde o crime aconteceu.

Veja o vídeo onde Márcio Jerry desmente Brandão::

Agora, em entrevista recente, Márcio Jerry quebrou o silêncio: afirmou categoricamente que, embora mantenha uma sala no local para atender lideranças, nunca teve qualquer agendamento com Daniel, nunca tratou de nada com ele, e nunca sequer o esperava naquele dia. Ou seja, mais uma mentira exposta.

Fica claro: Brandão tenta enganar o povo maranhense, se esconde atrás de desculpas esfarrapadas e acumula escândalos grotescos, como esse que chocou o Maranhão. E mais do que isso: coloca em xeque toda a sua gestão, que segue cercada de casos obscuros e alianças podres.

Carlos Brandão se mostra não apenas como o “professor de mentira”, mas como o símbolo de um governo atolado em contradições, escândalos e irresponsabilidade. E se o ritmo continuar, ele não arrasta para o fundo do poço apenas a si mesmo, leva junto toda a família Brandão, igualmente envolvida nesse mar de podridão.

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