
“Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobrir-se. Ouvindo o homem e sua mulher os passos do SENHOR Deus, que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus entre as árvores do jardim. Mas o SENHOR Deus chamou o homem, perguntando: “Onde está você?””
(Gênesis 3.6-9 NVI)
Pronto. Se não fosse isso a Bíblia terminaria no capítulo anterior: e foram felizes para sempre… mas não rolou.
Quando Deus criou o homem semelhante a ele mesmo, ele optou por nos presentear com o livre arbítrio. Não queria autômatos, mas sim, seres capazes de avaliar e escolher o que fazer.
A narrativa da queda mostra exatamente isso. Não foi a serpente que pegou o fruto proibido e enfiou goela abaixo do ser humano. O texto deixa claro que houve uma avaliação e uma escolha. Que o homem e a mulher fizeram essa escolha de livre e espontânea vontade.
Outro ponto que acho interessante na narrativa é o local da árvore. Ela não estava num canto, misturada às demais, de forma que desapercebidamente, por engano, o homem colhesse um dos seus frutos…ela estava no centro do jardim, à vista de todos.
São tantas alegorias que podemos tirar do texto que sua análise se torna perigosa! Vou me limitar a essa ilustração do pecado: ele se oferece de maneira explícita, é tentador, é agradável aos sentidos e aos sentimentos do momento. Ele não força passagem, mas é escolhido livremente.
Eu fiz uma análise rápida e revi algumas das vezes que pequei. Nunca foi diferente. Nunca foi sem saber. Nunca fui obrigado. Nunca me senti mal durante a prática do pecado. Só tem uma consequência horrível: afasta totalmente de Deus.
Depois de pecar é outra história. Está na sequência do texto que verei provavelmente amanhã.
Que Deus nos abençoe e nos guarde, nos mantenha lúcidos e capazes de fazer as escolhas corretas, livres do pecado e próximos a ele.
Em nome de Jesus.
Amém.