Virgínia Fonseca segue internada por conta de cefaleia refratária

Virginia Fonseca, de 23 anos, ainda está internada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. De acordo com o último boletim médica, a influenciadora está estável e consciente.
A esposa de Zé Felipe está grávida do seu segundo filho.
“O Hospital Vila Nova Star informa que a senhora Virgínia Pimenta da Fonseca Serrano está internada desde o dia 15 de maio de 2022 devido a um quadro de cefaleia refratária à analgesia convencional“, começava o comunicado.
Grávida, Virginia está no quarto, mas a gestação segue sem risco para o bebê ou para a influencer. “A paciente está no quarto, estável e consciente, recebendo medicações venosas para controle da dor. A avaliação obstétrica diária demonstra que a gestação transcorre normalmente, sem intercorrências, e o feto encontra-se com boa vitalidade”, finalizava o boletim médico.
Virginia foi internada com fortes dores de cabeça em um hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais, no último final de semana, e depois voltou ao hospital, no último domingo (15), mas agora em São Paulo.
Entenda o que é ‘cefaleia refratária’, diagnóstico de Virginia Fonseca
Virgínia Fonseca, que está internada com fortes dores na cabeça, foi diagnosticada pelos médicos com ‘cefaleia refratária’. Como a influenciadora digital está grávida de três meses do segundo filho com o cantor Zé Felipe, ela acabou preocupando seus seguidores, fãs e familiares.
A IstoÉ Gente conversou com Wanderley Cerqueira, neurocirurgião e neurologista do Hospital Albert Einstein e da Rede D’Or, que explicou o quadro clínico de Virginia e tirou algumas dúvidas sobre o assunto.
“A cefaleia refratária se trata de dores de cabeça comuns, porém constantes, que possuem um difícil tratamento e que não respondem a qualquer medicamento. Como Virgínia está grávida, a dificuldade no tratamento é um pouco mais delicada pois, ela não pode ser submetida a qualquer tipo de medicação, uma vez que a condição merece cuidado extra. O que ocorre é que ao ministrar medicamentos temos que ter cuidado para que a mesma não passe para a placenta e atinja o bebê”, explicou o médico.
“Apesar de se tratar de dores constantes e com um difícil tratamento, a cefaleia refratária de Virginia não chega a ser perigosa e nem incomum. A condição dela não será perigosa desde que seja feito todos os exames necessários, e que não seja constatada nenhuma lesão estrutural, uma lesão no cérebro como um tumor, por exemplo. Se não é o caso do paciente, o tratamento é mesmo medicamentoso, e nesse início de gravidez, repouso”.
“A principal dificuldade nesse momento é adaptar o tratamento, também por conta da gestação, na qual os médicos terão que ter cuidado ao prescrever pois o tratamento da cefaleia refrataria é exatamente ir testando os medicamentos até encontrar um que resolva a situação”, finalizou o Dr. Wanderley Cerqueira.
Fonte| ISTOÉ GENTE