
Segundo especialistas, a evolução do vírus é imprevisível e a mortalidade permanece em níveis elevados, acrescentou.
Tedros disse que os esforços devem continuar os esforços para assegurar que as vacinas, tratamentos e outras ferramentas desenvolvidas para enfrentar a pandemia sejam distribuídas de forma equitativa entre e dentro dos países. A OMS ainda defende o avanço na vacinação das pessoas com mais de 65 anos de idade, particularmente na África.
Preencher as lacunas restantes no acesso às vacinas “é a melhor maneira de nos proteger contra futuros surtos”, apontou Tedros em entrevista coletiva.
O presidente do Comitê de Emergência da OMS, Didier Houssin, argumentou que “não chegou o momento de relaxar sobre este vírus”, nem de perder de vista a importância da continuação realizando testes de diagnóstico.
– Não podemos deixar de vacinar, esta é a mensagem que o Comitê considera útil enviar aos cidadãos e aos governos – disse Houssin, na mesma coletiva.
Sobre as condições para que a Covid-19 deixe de estar no estágio máximo de alerta sanitário, ele explicou que precisam ser reunidos diferentes critérios, incluindo epidemiológicos e outros relacionados com o impacto do coronavírus em locais onde a transmissão continua elevada.
As mortes registradas na última semana por Covid-19 no mundo foram as mais baixas desde o início da pandemia.
Em relação às últimas subvariantes descobertas da omicron (chamadas BA.4 e BA.5), a diretora da unidade técnica da OMS contra a Covid-19, Maria Van Kerkhove, confirmou que foram detectadas em um número limitado de países da África e da Europa. No momento, especialistas estão analisando se apresentam alguma mudança significativa em relação à variante original.
*EFE