Seis são presos como resultado de apreensão de 216kg de maconha

Como resultado de uma apreensão de 216 kg de maconha prensada, que ocorreu em
setembro deste ano na cidade de Imperatriz/MA, seis pessoas foram capturadas em
cumprimento a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, nesta terça-
feira (18). A “Operação Tentáculos”, da Superintendência Estadual de Repressão ao
Narcotráfico (Senarc), ocorreu no Maranhão e Tocantins.
Segundo fontes da Senarc em Imperatriz, o grupo criminoso preso está vinculado aos
tabletes apreendidos em setembro, após investigação feita pela Superintendência de
Repressão ao Narcotráfico. Sendo assim, foram solicitados e decretados oito mandados
de prisão preventiva e nove de busca domiciliar em desfavor de Helio Costa de
Oliveira, Caetano Amancio Pereira, José Francisco Vieira da Silva, Wanderson de
França Vieira, Alef da Silva Milhomem, Mariele Alves de Sousa, João Marcelo
Borges Silva Júnior e Diego Vilarino.
No decorrer das incursões, Wanderson e Alef conseguiram fugir, sendo considerados
foragidos. Os mandados foram cumpridos, além de Imperatriz, em Augustinópolis/TO,
em uma operação que contou com a participação da Senarc, Delegacia de
Augustinópolis, Delegacia Regional de Açailândia, Delegacia de Porto Franco,
Delegacia de Carolina e Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Apreensão de 216 kg em Imperatriz
No município de Estreito, na Região Tocantina, foram presos os irmãos José Roberto
Coelho Pereira, 39, e Leobino Coelho Pereira, 35, no fim da tarde do dia 3 de setembro
deste ano, com 216,7 kg de maconha prensada. Os tabletes estavam em um ônibus de
turismo, sendo que foram estimados em R$ 420 mil. As barras foram apreendidas pela
Senarc.
Na época, o delegado Danilo Veras, da Senarc, disse que a prisão dos irmãos foi o
resultado de uma denúncia anônima recebida pelos policiais civis no dia anterior. O
ônibus havia partido de São Paulo, sendo que era guiado por José. Em uma barreira
policial, o veículo foi parado, ao que foi revistado e, em um primeiro momento, parte
dos tabletes foi encontrada.
Já na Delegacia Regional de Imperatriz, em uma averiguação mais minuciosa, o
restante do material entorpecente foi recolhido no bagageiro e na parte superior do
ônibus. Os tabletes, como Danilo frisou, continham pó de café na embalagem, para
disfarçar o forte cheiro da maconha. Uma parcela dos “tijolos” foi colocada no ônibus
de turismo em SP e outra em Goiânia, onde Roberto embarcou com alguns
passageiros.
O ônibus estava seguindo para a cidade de Pinheiro, na Baixada Maranhense, onde,
provavelmente, a maconha seria distribuída. Leobino e seu irmão trabalham, de fato,
com turismo, como frisou na época o delegado Carlos Alessandro, então titular da
Senarc, sendo que transportam passageiros para destinos variados pelo Brasil, mas a
polícia está investigando se ambos utilizavam, constantemente, o veículo para levar
droga.