– O duque de York continuará sem desempenhar nenhuma função pública e se defenderá neste caso na qualidade de cidadão privado – comunicou a nota do Palácio de Buckingham.
A decisão aconteceu após um juiz de Nova Iorque, nos EUA, ter rejeitado um pedido de Andrew para arquivar uma denúncia de abuso sexual.
O terceiro filho da rainha Elizabeth II está sendo processado nos Estados Unidos sob acusação de ter abusado sexualmente de Virginia Roberts Giuffre, de 38 anos, quando ela era menor de idade.
Giuffre foi uma das vítimas de Jeffrey Epstein, bilionário que manteve uma rede de tráfico sexual de, pelo menos, 36 menores. Epstein morreu em 2019.
Na denúncia, Giuffre afirmou que o duque de York abusou sexualmente dela na mansão de Epstein, em Manhattan, e em Londres. Em 2019, Giuffre acusou o duque, mas o processo teve início apenas em 9 de agosto de 2021, poucos dias antes da extinção da lei de Nova Iorque que permite que vítimas de abuso sexual na infância processem seus abusadores.
Em 2019, o príncipe Andrew negou as acusações em uma entrevista concedida por ele à rede BBC. No entanto, há uma foto em que o duque aparece com o braço em volta de Giuffre em um local que, segundo o irmão de Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein, parece com sua casa. Maxwell, que está presa até hoje pelo caso de tráfico de menores, chama o príncipe de “mentiroso”.
Embora negue as acusações, o duque de York se retirou da vida pública em 2019.