Com a justificativa de se tratar de um experimento social, autoridades da Berlim Ocidental, na Alemanha dos anos 70, foi responsável por entregar órfãos para a adoção por pedófilos.
Os adotantes, homens reconhecidamente pedófilos, recebiam as crianças como parte de um estudo liderado pelo professor Helmut Kentler. A hipótese era de que os criminosos seriam pais especialmente carinhosos.
O experimento não apenas foi instaurado e permitido pelas autoridades locais, como foi ativo por quase 30 anos. A revelação foi feita em um estudo publicado nesta semana na Alemanha.
– O que eles encontraram foi uma “rede entre instituições educacionais”, o escritório estadual de assistência juvenil e o governo de Berlim, na qual a pedofilia era “aceita, apoiada, defendida” – afirma o documento.
O estudo ficou ativo até 2008, quando Kentler faleceu. A Universidade de Hildesheim descobriu os autos e divulgou os experimentos para as autoridades.