O deputado federal Duarte Jr. que posa de “bom moço” na política do Maranhão, mas parece uma “ovelha em pele de cordeiro”. Durante uma recente entrevista, o parlamentar, que só chegou à ascensão política graças ao então governador Flávio Dino, declarou abertamente que hoje faz parte do grupo político do governador oligarca Carlos Brandão e que seguirá esse caminho em 2026.
Mas fica claro perceber o porquê de Duarte Jr., o pregador da moralidade, anunciar apoio ao governo corrupto do clã Brandão. O parlamentar detém o controle do Procon, que é um excelente órgão que serve também de “cabide eleitoral”, e que tem como presidente hoje sua esposa, Karen Barros. Além disso, o deputado também controla abertamente a direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bacanga, unidade sobre a qual ele exerce domínio, bem como outras benesses que o governo do oligarca Carlos Brandão oferece.
Desse jeito fica difícil acreditar no Duarte, e o pior: com essa conduta, ele condena, mas é adepto das práticas semelhantes às que ele mesmo critica. Duarte cobrou e foi para cima do deputado estadual Edson Araújo, pregando que Edson é uma das grandes peças no roubo do INSS, mas, no entanto, o mesmo Duarte moralista não cobra e nem apura o envolvimento do senador Weverton Rocha nesse esquema, que já é o maior da história do Brasil. Ou seja, Duarte estaria privilegiando Weverton porque é aliado direto do governador oligarca Carlos Brandão? O deputado que prega moralidade está pensando que o povo do Maranhão não está de olho?
E o que deixa mais pasmo é que Duarte cobra com muito rigor que a Polícia Federal investigue os líderes de sindicato e os políticos envolvidos na roubalheira do INSS, mas quando é um aliado do governador corrupto oligarca Carlos Brandão, Duarte faz vista grossa. Ao ser questionado pelo diretor do Jornal Itaqui-Bacanga sobre a morosidade e o porquê de não investigar Weverton, a resposta foi simplesmente dizer para o diretor do jornal mandar as provas, sendo que não é segredo para mais ninguém que Weverton já é citado como o principal articulador da fraude do INSS.
