Maragato, que carrega um passado marcado por escândalos e acusações de pilantragem, segundo fontes de Brasília, tem recorrido aos canais de influência que mantém na capital federal para barrar processos e blindar o oligarca Carlos Brandão e seus familiares. A tentativa de proteção mútua escancara o desespero político de um grupo que, sem rumo e sem prestígio, busca se agarrar a qualquer aliança que lhe garanta fôlego até 2026.
O senador, que já foi visto como uma liderança emergente no Maranhão, hoje enfrenta crise de credibilidade, inclusive dentro de seu próprio partido. Sua aproximação com o governador oligarca Brandão, que enfrenta acusações de nepotismo, uso político da máquina e manipulação de recursos públicos, é interpretada por analistas como uma jogada de conveniência, onde o que menos importa é o interesse do povo maranhense.
Enquanto isso, nas redes sociais, a trama entre Maragato e a oligarquia Brandão virou motivo de piada e chacota. Memes, ironias e comentários ácidos se multiplicam, retratando os dois políticos como personagens de uma velha novela da política maranhense: a do poder pelo poder, onde ética e coerência são palavras esquecidas.
A aliança entre Weverton e Brandão revela o retrato de um Maranhão ainda refém de velhas práticas, onde ambição, conveniência e vaidade se sobrepõem à seriedade e ao compromisso público. Um jogo perigoso, que expõe não só a decadência de projetos pessoais, mas também o cansaço do povo maranhense diante da repetição das mesmas figuras e das mesmas tramas de poder.

