Inicialmente, o caso foi apresentado como um possível engasgo, versão sustentada pelo suspeito ao levar o menino ao posto de saúde. No entanto, o laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) desmentiu a justificativa, apontando múltiplas lesões corporais e evidências de agressões.
De acordo com o documento, Mikael morreu em decorrência de trauma abdominal fechado por instrumento contundente, além de lesão hepática, anemia aguda e traumas cranioencefálico e torácico, todos compatíveis com espancamento.
A mãe da criança prestou depoimento à Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar as circunstâncias do crime e determinar o grau de envolvimento do padrasto. O corpo do menino foi liberado para sepultamento após a realização da perícia.
O caso está sob investigação da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) e gerou grande comoção nas redes sociais, onde familiares e amigos pedem justiça por Mikael.