A cada dia que passa, fica mais cristalizado que o Governo da oligarquia Brandão está mais envolvido em escândalos de corrupção e até espionagem ilegal do que se imagina. Temendo as últimas movimentações de denúncias de arapongagem e possível ação da Polícia Federal, a presidência da Assembleia Legislativa foi orientada a manobrar para não ter quórum na sessão e, mais do que isso, os deputados governistas, alguns batizados de papagaios de pirata, foram orientados a dar declarações para a imprensa alinhada ao governo sobre possíveis perseguições, acordos e pressões contra o governador. Assim, em um movimento coordenado, o assunto virou pauta.
Um dos escalados para a estapafúrdia missão foi o deputado Yglesio Moisés (PRTB). O parlamentar camaleônico, que muda de bandeira e posição política conforme a conveniência, e come no cocho do governo oligarca Carlos Brandão, expôs nas entrelinhas de suas declarações o temor da oligarquia Brandão, que está cercada de esquemas em um governo aparelhado para um projeto de poder familiar, com negócios escusos que nem de longe contemplam o povo do Maranhão, que vem amargando com o descaso e a falta de controle do governo estadual.
As supostas escutas ilegais contra deputados federais, por aliados do governo, demonstram claramente o tamanho da nocividade dessa quadrilha Brandão, travestida de políticos, que se instalou no Maranhão e vem dilapidando o dinheiro público e usando a estrutura da máquina pública contra seus adversários.
Escândalo na comunicação
Para sustentar narrativas como essa, o governo do oligarca Brandão tem investido pesado, com cifras milionárias de recursos públicos, no financiamento de comunicação que, além de disseminar notícias tendenciosas e falsas propagandas do governo, servem para o esquema que beneficia justamente o manda-chuva do governo, o irmão do governador, o senhor Marcus Brandão, e para beneficiar o sistema de comunicação da família Sarney.
Por meio do secretário de Estado da Comunicação, Sérgio Macedo, que vive a serviço da família Sarney e de quem sempre foi lambaia a vida toda, o dinheiro da comunicação do Estado é destinado para o Sistema Mirante — conhecido como “Sistema Mentira de Comunicação” — e outra parte é direcionada para Sérgio, conhecido como Sérgio da NovaGraf, que abocanha contratos milionários, inclusive tendo criado outras empresas para dar conta do serviço ilegal e não chamar a atenção da fiscalização.
O modus operandi serviria para lavar dinheiro para o irmão do governador oligarca Carlos Brandão, visto que as empresas em nome de Sérgio que é o proprietário também do complexo industrial situado na antiga Batuque Brasil possue contratos e vínculos com o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa, não só na área da comunicação visual, mas também nas áreas da saúde e educação, de forma especial em atividades na gestão hospitalar e venda de alimentação para hospitais, e, no fornecimento de quentinhas.
Segundo fontes do JIB, Sérgio da NovaGraf é apontado como o segundo maior operador do esquema monstruoso do governo Brandão. Inclusive, quando os pagamentos são efetuados para as empresas, em seguida os dados são retirados do Portal da Transparência para que os maranhenses não tenham acesso às informações e valores, e assim não deixar rastro sobre a destinação final do dinheiro que é operado por essa quadrilha que está saqueando o Estado.
Mesmo com todo esse aparato de comunicação, o clã Brandão não consegue convencer a opinião pública sobre essas investigações ilegais, usando toda a estrutura do Estado, incluindo aliados e servidores. O governador oligarca Carlos Brandão vem aparelhando o Estado com familiares, como no caso da Secretaria de Segurança, onde o primo do chefe do Executivo estadual, Maurício Martins, permanece mesmo sendo incompetente para o cargo — assim como Brandão vai loteando o governo, que está indo por água abaixo.