A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que o uso de paracetamol durante a gestação não está associado a um aumento no risco de autismo em crianças. A conclusão foi divulgada em um novo relatório da entidade, que revisou estudos científicos recentes sobre o uso da substância por gestantes.
O documento ressalta que o paracetamol, um dos analgésicos e antitérmicos mais utilizados no mundo, continua sendo considerado seguro quando usado corretamente durante a gravidez. A revisão da OMS foi motivada por estudos anteriores que sugeriam uma possível ligação entre o medicamento e distúrbios do neurodesenvolvimento, como o transtorno do espectro autista (TEA).
Após analisar evidências disponíveis, a organização concluiu que os dados não sustentam uma relação causal entre o uso do paracetamol e o autismo. A OMS, no entanto, recomenda que gestantes utilizem o medicamento sob orientação médica, em doses apropriadas e pelo menor tempo possível.