O policial militar Bruno Almeida Silva faleceu na madrugada desta segunda-feira (22), após quase cinco semanas de luta pela vida. Ele estava internado em um hospital de São Luís desde o dia 16 de agosto, quando foi baleado na cabeça durante um assalto no município de Mirinzal, no litoral ocidental maranhense.
Bruno foi atingido por um disparo enquanto estava em um bar, por volta das 2h da manhã, em uma praça de eventos da cidade. O crime chocou a população local e mobilizou a corporação e familiares em uma corrente de orações e apoio à sua recuperação.
Após o atentado, o militar passou por uma delicada cirurgia de embolização para conter um aneurisma cerebral causado pelo impacto do projétil. Apesar da gravidade do ferimento, Bruno demonstrou resistência nas primeiras semanas, mas seu quadro clínico permaneceu instável.
A família relatou que ele precisava ser submetido a um novo procedimento cirúrgico para reconstrução de órgãos atingidos pelo disparo, mas o procedimento não chegou a ser realizado a tempo, e seu estado de saúde acabou se agravando nas últimas horas.
A morte do policial gerou grande comoção entre colegas de farda, amigos e moradores de Mirinzal, onde ele atuava. Nas redes sociais, homenagens e manifestações de indignação se multiplicam, cobrando justiça e maior segurança para os profissionais que atuam no enfrentamento ao crime.
A Polícia Militar do Maranhão ainda não divulgou detalhes sobre o andamento da investigação nem se há suspeitos identificados. O caso segue sendo apurado pelas autoridades locais.
Bruno Almeida Silva deixa um legado de compromisso com a segurança pública e o desejo de proteger sua comunidade, mesmo diante do risco iminente. Seu assassinato, mais do que uma tragédia pessoal, reacende o alerta sobre a violência crescente no interior do estado e a vulnerabilidade dos agentes de segurança em serviço ou fora dele.