Os dados, publicados no Diário Oficial da União, fazem parte da nova estimativa populacional válida até 1º de julho de 2025. Em comparação ao Censo de 2022, quando o estado registrava 6.776.699 habitantes, o Maranhão apresentou crescimento de 3,5%. Já em relação à estimativa de 2024, o aumento foi mais discreto: cerca de 0,10%.
Na capital, São Luís continua liderando o ranking de cidades mais populosas do estado, com 1.089.215 habitantes, o que representa aproximadamente 15% da população maranhense. A chamada Grande Ilha, que abrange também os municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, soma mais de 1,5 milhão de pessoas.
Imperatriz se mantém como a segunda cidade mais populosa do estado, seguida por São José de Ribamar, Timon e Caxias, todas com mais de 100 mil habitantes.
Os 10 municípios mais populosos do Maranhão:
São Luís – 1.089.215 habitantes
Imperatriz – 285.806
São José de Ribamar – 259.164
Timon – 182.711
Caxias – 163.546
Paço do Lumiar – 153.158
Codó – 118.283
Açailândia – 110.611
Bacabal – 107.755
Balsas – 105.974
Apesar do avanço populacional em grandes centros, mais de 60% dos municípios maranhenses têm menos de 20 mil habitantes, o que reforça a característica interiorizada da população estadual.
Brasil ultrapassa 213 milhões de habitantes
A nível nacional, a população brasileira foi estimada em 213.421.037 habitantes, o que representa um crescimento de 5,1% desde o último Censo, realizado em 2022. Na ocasião, o país tinha 203.062.512 pessoas.
O estado mais populoso segue sendo São Paulo, com 46,08 milhões de habitantes, concentrando 21,59% da população brasileira. Em seguida vêm Minas Gerais (21,39 milhões) e Rio de Janeiro (17,22 milhões). Já o estado com menor população continua sendo Roraima, com 738.772 habitantes — embora tenha registrado o maior crescimento proporcional no último período: alta de 3,07%.
Importância dos dados
As estimativas populacionais do IBGE são utilizadas como base para a formulação de políticas públicas e distribuição de recursos federais. Também servem como referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos que orientam investimentos e decisões estratégicas em todos os níveis de governo.
Os dados atualizados reforçam a necessidade de planejamento urbano e social nos municípios maranhenses, especialmente nas regiões metropolitanas em crescimento acelerado. Ao mesmo tempo, evidenciam os desafios enfrentados por cidades menores na busca por inclusão, infraestrutura e qualidade de vida.