A criminalidade tem se espalhado de forma alarmante pelo Maranhão, especialmente na capital São Luís. O caos se instalou e parece não haver comando efetivo na segurança pública. A sensação é de abandono, com um sistema entregue nas mãos de quem não tem pulso firme nem entende a gravidade do momento.
A prova mais recente dessa tragédia veio neste último final de semana, quando um moto uber foi brutalmente assassinado. Seu corpo foi localizado apenas na terça-feira, 26, enterrado em uma cova rasa nas proximidades do bairro Bequimão. Um crime bárbaro que escancarou a vulnerabilidade enfrentada por quem trabalha nas ruas todos os dias.
A notícia da morte causou revolta entre os trabalhadores por aplicativo, que iniciaram uma série de protestos em diferentes pontos da cidade. O trânsito ficou caótico, e a população enfrentou os reflexos diretos da indignação de uma categoria que se sente desamparada.
O mais grave, segundo fontes do JIB, é que, em vez de oferecer segurança ou mesmo abrir diálogo com os manifestantes, a cúpula da segurança pública, com aval direto do Palácio dos Leões, deu ordens expressas para dispersar os protestos com truculência. Em vez de proteger, atacaram. Em vez de ouvir, reprimiram. O resultado? Mais revolta, mais tensão, mais protestos.
De um lado, está um secretário de segurança, Maurício Martins, que demonstra não ter preparo ou conhecimento para lidar com a realidade brutal das ruas. Do outro, um governador, Carlos Brandão, que insiste em agir com autoritarismo e insensibilidade, mais parecido com um coronel dos tempos antigos do que com um líder moderno e preocupado com o povo.
Enquanto isso, o Maranhão, e em especial São Luís, segue entregue às facções criminosas, ao medo e à violência. A população clama por segurança, por respeito e por um governo que realmente governe.