A Justiça decidiu manter a prisão preventiva da influenciadora digital Tainá Sousa, investigada no contexto da Operação Dinheiro Sujo, que apura um esquema de promoção de jogos de azar e lavagem de dinheiro por meio das redes sociais.
Além das acusações ligadas ao funcionamento de jogos ilegais, a influenciadora também é alvo de uma investigação paralela por, supostamente, ter articulado um plano para eliminar autoridades públicas e profissionais da imprensa que atuam no enfrentamento desse tipo de crime.
Com a decisão judicial, Tainá foi oficialmente incluída no sistema prisional do Maranhão e transferida para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, onde permanecerá à disposição da Justiça durante o andamento das investigações.
A prisão foi determinada após a análise de mensagens encontradas em um dos celulares apreendidos com a influenciadora. O conteúdo levantado aponta a existência de uma suposta lista de alvos, entre eles nomes ligados à segurança pública e à comunicação, todos com posicionamentos públicos contrários à exploração de jogos ilegais, incluindo o popular “Jogo do Tigrinho”.
As apurações seguem em curso e novas diligências não estão descartadas pelas autoridades responsáveis pelo caso.