Normalmente, as características da democracia da vingança têm foco na punição. A prioridade, nesse caso, é punir aqueles que são percebidos como responsáveis por problemas, mesmo que isso envolva violações de direitos ou procedimentos legais. É o que está acontecendo com o ex-presidente Jair Bolsonaro. No atual caso do Brasil, o governo Lula está se vingando do que fizeram com ele quando foi humilhado e preso. A diferença dele para Bolsonaro é que ele, o Lula, cometeu crime. E Bolsonaro está sendo condenado sem ter cometido crime, com base apenas em narrativas midiáticas.
O desprezo pela lei e pelas regras mira, de forma conturbada, a busca por uma linha de justiça que se sobrepõe ao respeito pelas normas e pelos procedimentos estabelecidos, levando a ações arbitrárias e abusivas. É o que está fazendo o sinistro Alexandre de Moraes, do STF.
A divisão social é um fato clarividente, nesse caso. A democracia da vingança alimenta a polarização e o conflito social, ao invés de promover a união e a colaboração. Não foi para isso que está acontecendo no Brasil de Lula, no entanto, que o povo votou nele. Aliás, os que nele votaram. Cada eleitor que nele votou, embora desapercedo e/ou por mera teimosia, votou no petista esperando o mínimo de melhoria. Mesmo sendo muitas as evidências de que seria exatamente o contrário.
A deslegitimação de instituições é outra questão aí presente. A busca por vingança pode levar ao descrédito das instituições democráticas, incluindo o judiciário e a mídia. É o que já está acontecendo no Brasil. O judiciário está totalmente desacreditado, e a grande mídia não tem mais o olhar do povo da mesma forma que antes. O povo já sabe que a grande imprensa só reproduz o discurso que o sistema paga para ela falar como verdade. Ou seja, uma mera verdade construída pelo discurso midiático.
A adoção de narrativas simplistas é fato no âmbito do governo nacional. E a realidade é frequentemente reduzida a narrativas de “nós contra eles”, facilitando a mobilização para a vingança. O Alexandre de Moraes, nesse prisma, é apenas uma marionete do sistema e certamente está recebendo muito dinheiro para isso.
No contexto brasileiro, o termo “democracia da vingança” tem sido usado para descrever a atuação do governo em relação a alguns casos recentes, como a possível responsabilização judicial de Jair Bolsonaro por tentativas de golpe. Trata-se de uma política de “fabricação” de narrativas mentirosas contra o ex-presidente, visando impedi-lo de concorrer às eleições de 2026.
Organizações brasileiras também usaram o termo para descrever a tarifa imposta pelos Estados Unidos, vendo-a como uma forma de retaliação por decisões do judiciário brasileiro, como a regulação das big techs e as decisões sobre o sistema eleitoral.
Em síntese, a “democracia da vingança” é um conceito que descreve um fenômeno perigoso, em que a busca por vingança e retaliação se torna mais importante do que os princípios democráticos fundamentais, colocando em risco a estabilidade e a justiça social do país.
Agora, por conta disso, o Brasil está à beira de uma crise econômica e social tão absurda como nunca houve na história do país. Mas a psicopatia de Moraes e Lula é tão sem limite que nenhum dos dois serve para barrar a insanidade do outro. Eles não conseguem ver as consequências de suas atitudes insanas.