Apesar de 16 dos 22 pontos analisados estarem próprios para banho, a Grande Ilha de São Luís ainda concentra trechos importantes com alto índice de contaminação nas principais praias da capital. É o que mostra o mais recente boletim de balneabilidade divulgado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), com dados coletados entre os dias 16 de junho e 14 de julho de 2025.
O levantamento inclui praias dos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. A análise semanal leva em conta a presença de coliformes fecais, conforme os critérios definidos pela Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Os níveis de contaminação indicam se o banho de mar pode representar risco à saúde humana.
Entre os trechos liberados para banho estão áreas das praias do Meio, Araçagi, Olho d’Água, Ponta d’Areia, Calhau e São Marcos. No entanto, seis trechos permanecem impróprios, boa parte deles localizada em regiões de forte adensamento urbano e próximas a pontos de lançamento de esgoto, onde os níveis de bactérias superam os limites permitidos.
Segundo a SEMA, o contato com a água contaminada pode causar doenças de origem hídrica, como infecções de pele, gastroenterites e problemas respiratórios. Por isso, o órgão recomenda que a população evite os trechos sinalizados como impróprios e opte por áreas com melhor qualidade da água.
A SEMA reforça ainda que a balneabilidade pode mudar de forma rápida, influenciada por chuvas intensas, marés e poluição difusa. O monitoramento continuará sendo feito semanalmente, e os boletins estão disponíveis no site oficial da secretaria.