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Maranhão à deriva: secretário Maurício Martins afunda segurança pública e expõe agentes à morte

Maurício Martins

A segurança pública do Maranhão vive seu pior momento nas últimas décadas. Em menos de uma semana, mais um agente de segurança perdeu a vida em serviço. O delegado da Polícia Civil Márcio Mendes Silveira foi brutalmente assassinado durante uma operação no município de São João do Sóter. Com ele, sobe para cinco o número de policiais mortos nos últimos meses. E o que faz o secretário de Segurança Pública, Maurício Ribeiro Martins? Nada. Absolutamente nada.

Maurício Martins, um delegado sem expressão, sem histórico de comando e sem preparo técnico, caiu de paraquedas na pasta mais estratégica do governo. Virou secretário por conveniência política, não por mérito. Hoje, é visto por dentro e fora das corporações como um fantoche, uma figura decorativa, que ocupa a cadeira de secretário sem qualquer capacidade de liderar ou proteger os homens e mulheres que arriscam a vida diariamente nas ruas do Maranhão.

Sua gestão é marcada pela omissão, incompetência e completo desconhecimento da realidade da segurança pública. Enquanto bandidos tomam conta das cidades, enquanto policiais são executados, enquanto delegacias estão sucateadas e sem efetivo, Maurício Martins se limita a discursos vazios e burocracia. A situação é tão grave que até mesmo quartéis passaram a ser palco de mortes, como foi o caso do capitão Breno, assassinado dentro de uma unidade militar em São Luís.

O Maranhão sangra. E quem deveria proteger, virou alvo. Delegados, cabos, soldados, major — a lista de mortos cresce e o comando da segurança permanece nas mãos de um secretário fraco, omisso e perdido.

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Pior: Maurício Martins só continua no cargo por razões que nada têm a ver com competência. Fontes apontam que ele tem grau de parentesco com o chefe do Executivo estadual, o que levanta suspeitas gravíssimas de nepotismo institucionalizado. Um escândalo à altura do fracasso de sua gestão.

É vergonhoso. É revoltante. É criminoso manter alguém tão despreparado à frente da segurança pública em um estado que já vive sob o domínio do medo. A população está encurralada. Os policiais estão desassistidos. O governo está em silêncio. E o secretário… fingindo que comanda.

Desde 1997, quando o delegado Stênio Mendonça foi executado em plena Avenida Litorânea, o Maranhão não vivia uma tragédia como essa. Naquela época, a então governadora Roseana Sarney teve pulso firme e chamou o delegado federal Raimundo Cutrim para reestruturar a segurança. Resultado: redução dos crimes e fim da matança de policiais.

Agora, 28 anos depois, voltamos ao mesmo abismo. A diferença? É que hoje, falta coragem política, falta liderança, falta compromisso — e sobra apadrinhamento, amadorismo e covardia.

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Até quando o governador Carlos Brandão vai permitir que Maurício Martins enterre o pouco que resta da segurança pública do Maranhão? Quantos policiais mais precisam morrer? Quantas famílias precisam ser destruídas?

A permanência de Maurício Martins é uma afronta ao povo maranhense. É um tapa na cara da tropa. É um insulto às famílias dos policiais mortos. O Maranhão não aguenta mais. A violência domina todas as regiões — de norte a sul, de leste a oeste — enquanto o secretário sorri em solenidades, fingindo que está tudo sob controle.

Não está. Está tudo fora de controle.

Com a palavra, o governador — e, com urgência, a responsabilidade de demitir quem já deveria ter sido afastado há muito tempo.

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