Como o treinador não tem antecedentes criminais e suas dívidas com a justiça já foram pagas pelo Real Madrid, a pena não implica em prisão obrigatória. A CBF afirmou ao ge estar acompanhando o caso, mas que o processo é conduzido pelo staff pessoal de Ancelotti. A assessoria do técnico da Seleção não quis se manifestar sobre a condenação.Segundo a denúncia do Ministério Publico local, o italiano teria fraudado o Tesouro Público nos exercícios de 2014 (R$ 2,3 milhões) e 2015 (R$ 4,1 milhões). No entanto, o treinador foi absolvido das acusações relacionadas a 2015.
O MP chegou a pedir quase cinco anos de prisão para Carlo Ancelotti. Em julgamento realizado nos dias 2 e 3 de abril, enquanto ainda era treinador do Real Madrid, Ancelotti declarou que nunca teve a intenção de fraudar o erário.
— Eu só estava preocupado em receber o salário líquido de seis milhões por três anos, e nunca percebi que algo estava errado, nem recebi nenhuma notificação de que o Ministério Público estava me investigando — afirmou Ancelotti em julgamento.