A circulação do vírus foi confirmada em um matrizeiro localizado no município de Montenegro (RS). O IAAP já havia sido detectada na Ásia, África e no norte da Europa.
A doença não é transmitida para humanos pelo consumo de carne de aves nem de ovos. Segundo o Mapa, não há restrição de consumo.
O Ministério da Agricultura e Pecuária também informou que o risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo. Em geral, a doença afeta tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas, vivas ou mortas.
As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas, segundo o Mapa. As iniciativas visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população.
O governo brasileiro também já comunicou o caso aos entes das cadeias produtivas envolvidas, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, bem como aos parceiros comerciais do Brasil.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou à CNN, nesta sexta-feira (16), que a China suspendeu as compras de carne de frango brasileira.
A decisão veio após o governo brasileiro anunciar que detectou o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma granja de aves comerciais. É o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil.
Em nota, o Ministério da Agricultura e Pecuária informou que as medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas para anular a doença e também manter a capacidade produtiva do setor.
A Pasta também está disse que está realizando a comunicação oficial aos entes das cadeias produtivas envolvidas, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, bem como aos parceiros comerciais do Brasil.
Fávaro explicou que o próprio país adota a medida de “autoembargo” para mostrar que há rigor técnico em casos desse tipo.
Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que a entidade confia na rapidez das tratativas que serão adotadas pelo Ministério e pela Secretaria em todos os níveis, de tal forma que qualquer efeito decorrente da situação seja solucionado no menor prazo possível.
A entidade reforçou ainda que a situação não representa qualquer risco ao consumidor final.