Um detento da Central de Custódia do Estado do Maranhão protagonizou, na manhã desta sexta-feira (2), um episódio de desordem, ameaça e tentativa de agressão contra servidores da unidade. O incidente ocorreu por volta das 8h40 e teve como protagonista Caio Lúcio Câmara dos Santos, assassino confesso do major da Polícia Militar André Felipe.
De acordo com relato oficial, Caio iniciou uma sequência de gritos e batidas dentro de sua cela, colocando em risco a ordem e a segurança da unidade prisional. O agente penitenciário Teddy Leonardo Sousa Froz tentou intervir com comandos verbais, mas o detento não respondeu às ordens.
Diante da escalada de tensão, o diretor da unidade, Fabrício Henrique Ferreira Gomes, foi até o pavilhão prestar apoio à equipe de segurança. Ao avistar o diretor, o preso passou a proferir ameaças, afirmando que acionaria membros de sua facção criminosa para atacar os policiais da unidade.
Durante o processo de identificação no SIISP (Setor de Identificação), a situação se agravou. O detento tentou agredir fisicamente o diretor e declarou: “Já matei um, e não vai valer nada matar outro”.
Diante da gravidade do episódio, o inspetor de Polícia Penal Aldaires Silveira foi acionado e se posicionou para conter o detento, utilizando, se necessário, o uso progressivo da força. A intervenção rápida da equipe de segurança conseguiu controlar a situação, e o procedimento de identificação foi finalizado sem novas ocorrências.
O caso foi registrado pelas autoridades competentes e reforça o alerta sobre os riscos enfrentados cotidianamente pelos profissionais do sistema penitenciário.
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