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Maranhão registra redução nos casos de dengue em 2025

Pesquisadores se preocupam com chegada de cepa do vírus da dengue ao Brasil

AGÊNCIA BRASIL/REPRODUÇÃO

Nos dois primeiros meses de 2025, o Maranhão registrou uma redução de 56,44% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2024. O estado acompanha a tendência nacional, que apresentou uma queda de 69,25% nos registros da doença. O levantamento, realizado pelo Ministério da Saúde, compreende as semanas epidemiológicas 1 a 9, entre 29 de dezembro de 2024 e 1º de março de 2025. A diminuição nos números reflete a eficácia das estratégias adotadas em parceria com estados e municípios, mas reforça a necessidade de ações contínuas para manter a redução dos casos.

A região Sudeste concentra a maior parte dos casos do país, com 1 milhão de registros em janeiro e fevereiro de 2024, contra 360 mil no mesmo período deste ano. São Paulo lidera os números atuais, somando 285 mil casos prováveis e 168 das 217 mortes confirmadas em 2025. No Maranhão, foram contabilizados 1.072 casos prováveis nos primeiros meses do ano, enquanto em 2024 o estado registrou 2.461 casos no mesmo intervalo. Em todo o país, houve 493 mil casos prováveis de dengue, 217 óbitos confirmados e 477 mortes em investigação. No mesmo período do ano passado, o Brasil contabilizava 1,6 milhão de casos, 1.356 óbitos confirmados e 85 em análise.

Para conter o avanço da doença, o Ministério da Saúde reforçou as ações de controle desde a ativação do Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras Arboviroses (COE-Dengue), em 8 de janeiro. Entre as medidas adotadas estão visitas técnicas a estados e municípios, a distribuição de 4,5 milhões de testes de diagnóstico, a ampliação do método Wolbachia para 44 cidades, mobilizações educativas em escolas, reuniões com representantes da sociedade civil e parcerias estratégicas, como a firmada com o Instituto Butantan, que produzirá a primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. Além disso, o governo reforça a importância da vacinação contra a febre amarela, intensificando a vigilância epidemiológica para prevenir surtos da doença.

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