Uma nova pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (25) revela um aumento significativo na reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O percentual de entrevistados que consideram a gestão negativa subiu de 31% para 44%, em comparação ao levantamento anterior, realizado em novembro de 2024. Já a avaliação positiva passou de 35% para 28,7%.
De acordo com os dados, 32% dos entrevistados classificam o governo como “péssimo”, e 12% o consideram “ruim”. Outros 26,3% avaliam como “regular”, enquanto 19,4% consideram “bom” e 9,3% como “ótimo”.
No quesito desempenho pessoal, a aprovação de Lula caiu 10 pontos percentuais, atingindo 40%, enquanto sua desaprovação subiu para 55%, um aumento de 9 pontos.
A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de fevereiro, com 2.002 entrevistas presenciais em todas as regiões do país.
Cenário eleitoral de 2026
A pesquisa também apresenta um cenário indefinido para a eleição presidencial de 2026. O ex-presidente Lula aparece com 30,3% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro (PL) tem 30,1%. Ciro Gomes (PDT) registra 9,8%, seguido por Pablo Marçal (PRTB), com 6,7%, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 3,5%, e Romeu Zema (Novo), com 2,7%. Além disso, 11,1% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco ou nulo, enquanto 5,8% se declararam indecisos.
Caso Bolsonaro continue inelegível, Lula venceria em todos os cenários testados. Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o petista aparece com 30,4%, enquanto Tarcísio e Ciro Gomes ficam praticamente empatados, com 14% e 14,3%, respectivamente. Pablo Marçal soma 13,2%, seguido por Zema e Caiado, ambos com 3,9%.
Contra Eduardo Bolsonaro (PL), Lula tem 31,1%, seguido por Ciro, com 13,2%, e Eduardo, com 13,1%. Marçal registra 11,9%, enquanto Caiado e Zema têm 5,4% cada.
Nos cenários de segundo turno, os dados indicam empates técnicos entre Lula, Fernando Haddad (PT), Bolsonaro e Tarcísio de Freitas.
A pesquisa também revela que 35,1% dos eleitores preferem um candidato fora dos grupos políticos de Lula e Bolsonaro, enquanto 30,7% se alinham ao ex-presidente e 29,4% ao atual governo.