O município de São João Batista, localizado na região da Baixada Maranhense, vive momentos de insegurança alarmante e abandono administrativo que tem revoltado os moradores. Em um único fim de semana, duas mortes violentas por arma de fogo foram registradas, escancarando a grave situação da segurança pública na cidade.
No sábado (18), um homem identificado como Galdino Silva, conhecido como “Tora Bico”, de 55 anos, foi morto durante um confronto com a Polícia Militar do Maranhão (PMMA). Segundo relatos da PM, a ação ocorreu durante uma operação em que os policiais foram recebidos a tiros. Galdino foi atingido e morreu no local.
Com ele, foram apreendidos um revólver, munições e materiais supostamente usados para embalar drogas. No entanto, a família de Galdino alega que ele era inocente.
Já no domingo (19), por volta das 22h, outro crime chocou a cidade. Elifas Meireles Figueiredo Sobrinho, conhecido como “Suca do Essencial”, de 51 anos, foi executado a tiros atrás de um bar. De acordo com testemunhas, Elifas estava na casa de seus filhos quando foi chamado pelos suspeitos e levado ao local do crime, onde foi alvejado por quatro disparos fatais. A polícia investiga os casos, mas ainda não há informações sobre os autores ou a motivação do homicídio.
Além do clima de violência, os moradores de São João Batista convivem com o abandono e descaso da gestão municipal, comandada pelo prefeito Mecinho. O descontentamento com a administração é geral, e a população relata que o município enfrenta uma das piores fases de sua história.
Serviços básicos, como saúde e educação, estão praticamente paralisados, enquanto demandas essenciais, como limpeza urbana e infraestrutura, são ignoradas. Buracos nas ruas, falta de iluminação e lixo acumulado são cenários comuns que refletem a negligência da gestão.
“O prefeito não tem competência para resolver os problemas da cidade. Estamos abandonados, sem segurança, sem serviços básicos e vivendo no caos”, desabafou um morador.
A situação em São João Batista exige atenção urgente das autoridades estaduais e federais. A população, que já sofre com a precariedade de serviços essenciais, agora vive com o medo constante da violência. Enquanto isso, o clamor por mudanças na gestão municipal se intensifica, na esperança de que o município volte a ser um lugar seguro e digno para seus habitantes.
Se a situação não mudar, São João Batista corre o risco de mergulhar ainda mais no caos, afetando diretamente a qualidade de vida de seus moradores.