Na investigação, verificou-se que os resgatados permaneceram por cinco dias alojados em condições precárias no navio, sem local adequado para alimentação, descanso e higiene pessoal, dormiam em redes e colchões dispostos no convés, expostos a intempéries e sem o conforto adequado, tomavam banho com uma mangueira a céu aberto na área externa da embarcação, e as refeições eram feitas no convés do navio,  sentados no chão. Além disso, a jornada diária de trabalho no navio chegava a 14 horas, com apenas uma hora para o almoço.

Os trabalhadores foram retirados do navio, e foi providenciada hospedagem em terra pelo empregador, enquanto aguardavam o pagamento das verbas salariais e rescisórias devidas. Todos retornaram para os seus estados de origem na quarta (25).