A poucos dias de iniciar o prazo para as convenções partidárias que vão homologar as candidaturas dos postulantes aos cargos de prefeito e vereadores, o cenário vai sendo desenhado em São Luís, capital maranhense.
Diante das pesquisas para consumo interno, começa a surgir uma tendência de polarização entre dois nomes, o que segundo analistas políticos, a eleição será, sem dúvida, decidida em segundo turno.
Para os analistas, o caminho que se desenha é que o melancólico e desvairado Duarte Júnior não chegará ao segundo turno visto que seu histórico e comportamento comprometem a consolidação junto aos próprios aliados que não estão empenhados no projeto do socialista. Em 2020, Duarte passou do tom, com um temperamento agressivo, ofendendo o pai do deputado federal Rubens Júnior, o hoje secretário de Articulação Política do Governo do Maranhão, Rubens Pereira, que inclusive estava na UTI lutando contra a COVID-19.
Duarte durante sua trajetória se indispôs com muitos políticos o que dificulta a adesão de todo o grupo que está a sua volta, ficando evidente o apoio de fachada, sendo que na prática não funcionará. A situação é muito desfavorável ao socialista que o deputado estadual Neto Evangelista, que é do grupo governista, declarou que não vai apoiar Duarte.
Portanto, o socialista tem esses apoios apenas na teoria, pois na prática não está funcionando. Os analistas políticos asseveram que Duarte tem apoio das siglas partidárias, mas não terá com veemência o apoio dos membros dos partidos, muito menos do eleitoral de São Luís que o conhece. A situação é tão incômoda e contrária ao pré-candidato, que nem mesmo o pai dele, em declarações nas redes sociais e na imprensa, disse não votar no filho.
Para os analistas, o histórico de Duarte Júnior demonstra que seria trágico, desastroso e desanimador ter o socialista com esse perfil como prefeito de São Luís. Além de tudo isso ele não consegue agregar e segue esvaziando.
Na contramão de Júnior, tanto o atual prefeito Eduardo Braide (PSD) que vai à reeleição quanto o deputado estadual Wellington do Curso (Novo) têm tendência de crescimento. O atual gestor pelo desgaste natural do cargo e alguns erros tem ‘queimado gordura’, mas possui um grande recall político e ainda tem vantagem para levá-lo para a fase final das eleições.
Extraordinariamente, Wellington do Curso é o nome com maior forte venha de crescimento na disputa. O pré-candidato do Novo tem o perfil balizado pelo trabalho e atende os anseios dos ludovicenses que desejam um nome diferente e que possa ter condições de atender os apelos populares de todos os segmentos.
Para analistas, se o cenário continuar nesse caminho, sem dúvida, Braide e Wellington estarão se enfrentando no segundo turno, e Duarte ficará assistindo de casa.