O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, repetiu, pela terceira vez, o ato de ignorar a convocação da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, marcada para esta terça-feira, 21.
A negativa de ir ao parlamento, incorporada a uma justificativa andrajosa, coloca Dino em uma situação de mais fragilidade e desgaste em Brasília, o centro do poder.
O ministro de uma das pastas mais importantes do Governo Federal, recebeu no seu ‘gabinete’ a mulher de um traficante, líder de uma facção criminosa do estado do Amazonas, e pasmem, conhecida como ‘Dama do Tráfico’. Portanto, os parlamentares iriam se debruçar a buscar essas informações com Flávio Dino, que até o presente momento continua sendo evasivo, quanto ao assunto.
É válido lembrar que é muito estranho um Ministro da Justiça e Segurança receber uma mulher com essa vida regressa, por conseguinte, as visitas foram impróprias e levantam indagações legítimas.
O desespero do ministro da Justiça é tão evidente sobre o assunto, que ele (Dino) tenta culpar jornalistas pela matéria que trouxe à tona esse encontro, e desqualificar os profissionais de imprensa.
Para não ir à Câmara, o titular da pasta alegou ser alvo de ameaças proferidas por parlamentares e, por isso, falta segurança para comparecer ao colegiado.
O deputado Sanderson afirmou que a ausência do ministro configura crime de responsabilidade com base no Artigo 50 da Constituição Federal. “Ministros de Estado, quando convocados, havendo pertinência temática e há, e não comparecendo, ele automaticamente comete crime de responsabilidade. A menos que tivesse uma justa causa, uma doença, ou que foi convocado para uma reunião internacional de última hora, mas não é isso. Ele não vem porque não quer”, reclamou.