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Duas adolescentes confessam participação na morte de mulher pelo tribunal do crime, no MA

Joycilene Nascimento foi morta por faccionados (Reprodução)

Duas adolescentes foram ouvidas pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) e confessaram participação na morte de uma mulher, identificada como Joycilene Nascimento Silva, de 32 anos, moradora do bairro Pedra Patrício, na cidade de Timon, a 428 km da capital maranhense.

As adolescentes prestaram depoimento na Delegacia de Homicídios de Timon e informaram que a motivação do crime, foi que a vítima era residente de um bairro de uma facção rival da qual elas pertenciam. Segundo as investigações da Polícia Civil, o corpo de Joycilene Nascimento foi encontrado, no dia 6 de setembro, boiando no rio Parnaíba, no bairro São Joaquim, em Teresina, Piauí. Ainda, o crime teve início em uma festa de reggae, em Timon, onde a vítima foi vista pela última vez.

As suspeitas informaram à polícia que a vítima pode ter sido espancada e torturada antes de ter sido morta. Uma gravação chegou a circular nas redes sociais em que Joycilene Nascimento aparece sendo agredida fisicamente, no que possivelmente se trata do tribunal do crime.

O caso está sendo investigado pela de Delegacia de Homicídios, e as adolescentes estão sendo acompanhadas pela Delegacia do Menor Infrator e devem ser apreendidas após a expedição de uma ordem judicial.

A polícia investiga se a vítima tinha algum envolvimento com o mundo do crime, possibilidade até agora descartada. A família da mulher também nega que ela tenha envolvimento com facção criminosa.
O crime:
Joycilene Nascimento Silva, de 32 anos, que desapareceu na madrugada da última segunda-feira (5) de setembro, quando participava de uma festa de reggae, no bairro Parque União, em Timon.

De acordo com as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Timon, informações foram repassadas que a vítima foi retirada à força da festa por outras mulheres que seriam integrantes de uma facção criminosa.Do lado de fora, Joycilene foi interrogada pelas faccionadas e ao falar que morava em outro bairro dominado por um grupo rival foi brutalmente torturada, em seguida levada para o bairro Cocais, onde teve sua morte decretada pelo ‘tribunal do crime’.

Após ser torturada, ela foi morta e seu corpo jogado nas águas do Rio Parnaíba. Ela foi a primeira vez a uma festa naquela região a convite da irmã.

Como o caso teve a participação de adolescentes, a Delegacia do Adolescente Infrator de Timon trabalha em conjunto com o DHPP.

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