Cerca de 350.000 pessoas tiveram que ser evacuadas de um perímetro de 30 km ao redor da usina, que continua sendo uma área proibida. O custo humano ainda é controverso atualmente.
Em anos recentes, o local onde ficava a usina se tornou um destino importante de turismo.
Nesta quinta-feira (24), a usina nuclear foi capturada pelas forças russas, após a ofensiva militar que começou ainda na madrugada.
O presidente da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, disse que “não é possível garantir a segurança da área” onde há um depósito de resíduos nucleares e afirmou que essa é uma das “ameaças mais sérias para a Europa no momento”.
O ACIDENTE
O desastre nuclear decorreu da explosão do reator 4 da usina após um teste de segurança mal-sucedido, o que acabou liberando uma enorme nuvem radioativa, que se espalhou por boa parte da Europa.
A consequência imediata foi a morte de 31 pessoas, mas outras dezenas ou até centenas de milhares perderam a vida para doenças como o câncer, relacionadas aos altos níveis de radiação. O número de vítimas até hoje não é consenso.
Mesmo a centenas de quilômetros de Chernobyl, muitas pessoas ainda vivem sob risco de radiação presente no solo, na comida e na água. Dados oficiais apontam cerca de cinco milhões de pessoas residem em regiões contaminadas na Ucrânia, na Rússia e na Bielorrúsia – os países mais afetados pelo desastre de 1986.
Fonte| AFP e Agência Brasil