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Polícia Civil prende acusado de participação no latrocínio de subtenente da PM em São Luís

Subtenente da PM Israel Silva foi morto com um tiro no rosto. Foto: Reprodução

Foi preso nesta segunda-feira, 27, um suspeito de ter participado diretamente do assassinato do subtenente da Polícia Militar, Israel Silva Nonato Filho, que foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) no dia 16 de outubro deste ano, no bairro do Coroado, em São Luís.

O suspeito, foi identificado como Diego da Silva do Carmo, vulgo ‘’Mocozinho’’, foi preso na região central de São Luís. O homem é apontado como o dono da motocicleta usada pelos criminosos no dia do latrocínio. A polícia acredita que Diego da Silva era quem pilotava a moto durante o crime.

‘’Nós chegamos na noto que ele é o proprietário. Ele disse que emprestou a moto, mas indícios nos levam a crer que ele era o piloto no dia da ação criminosa. Nós representamos pela prisão temporária dele e conseguimos prender ele no Centro. Ele negou envolvimento e disse que só emprestou a moto e agora irá falar apenas em juízo’’, explica o delegado Marconi Matos, da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).

Diego da Silva é morador do bairro São Francisco, já tem passagens pela polícia. Ele chegou a ficar quatro anos preso, por participar de ataques a ônibus e delegacias no Maranhão, no fim de 2013 e início de 2014. Agora o suspeito será encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A polícia investiga a morte do policial militar Israel Silva como latrocínio, mas não descarta outras possibilidades. As investigações continuam sendo realizadas pelo Departamento de Proteção à Pessoa (DPP), da SHPP, para identificar os demais suspeitos de participar da ação criminosa.

‘’Nós acreditamos que haja envolvimento de mais três pessoas nesse caso, ou seja, de que quatro pessoas participaram do crime. Mas, de repente pode ter mais pessoas que colaboraram nesse evento criminosos. Nós temos certeza do envolvimento de mais três e estamos trabalhando incessantemente nesse caso, para darmos uma resposta célere. Já que chegamos ao piloto e agora falta os demais’’, frisou o delegado Marconi Matos.

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