Infelizmente tem se tornado constante ataques contra os cristãos evangélicos, principalmente, aqueles que levam a palavra de Deus pelos bairros, ruas e avenidas das cidades, conhecido como culto relâmpago. Mais preocupante ainda é a postura de algumas autoridades que têm o dever de proteger e manter a ordem na sociedade, mas estão fazendo vista grossa, como no estado do Maranhão.
No município de Santarém, no Pará, os evangélicos foram brutalmente atacados por membros da religião de matriz africana (Umbanda e Candomblé) enquanto evangelizavam a Palavra de Deus. As cenas de agressão puderam ser acompanhadas ao vivo, pois o culto ao ar livre estava sendo transmitido pela Internet.
É possível perceber que os pastores tentam escapar dos agressores, no entanto acabam sendo agredidos com chutes, socos, além de ofensas gravíssimas pessoais e por serem evangélicos. Após o episódio condenável, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), determinou ao comandante geral da PM-PA, que as autoridades policiais abrissem uma investigação urgente para apurar os fatos.

”Estou aqui para reafirmar o compromisso do Estado em agir de forma dura, incisiva contra o agressor do pastor Elias e sua esposa. Não podemos compactuar com qualquer tipo de intolerância; intolerância religiosa, ou qualquer outra que venha a permitir que iniciativas como a de Santarém possam continuar. Já está orientado ao delegado e ao superintendente da região a agir dentro da lei da mesma forma também com um inquérito instaurado para que a decisão da justiça possa ser subsidiada “. disse o governador.
No Maranhão, em junho de 2021, no bairro Vila Nova, área Itaqui-Bacanga em São Luís, pastores foram atacados durante a pregação do evangelho. Na ocasião, os agressores eram membros de um casa de umbanda, sendo um deles identificado como ”João Curador”. O suspeito à época ameaçou e agrediu evangélicos dentro de um carro e também ameaçou e agrediu o Pastor Alain, da Área 122 com uma garrafa com produto inflamável.
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Ao contrário do Pará, no Maranhão as autoridades policiais engavetaram o caso sem dar uma resposta contundente à situação de violência.
Vale lembrae que é considerado crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões. Os agressores no Maranhão foram acusados de Perigo ou Saúde de outrem (Art.132 do CPB) e Ameaça (Art. 147 do PCB).