“Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o SENHOR Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: “Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’?” Respondeu a mulher à serpente: “Podemos comer do fruto das árvores do jardim, mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’”. Disse a serpente à mulher: “Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal”.”

(Gênesis 3.1-5 NVI)

Depois de falar da nossa ligação com a terra e com tudo que há nela, a narrativa passa para o que é chamado de “a queda”.

Até esse ponto vivíamos em comunhão com Deus e com todas as criaturas, não havia medo, vergonha ou pecado. O relacionamento com Deus era direto, não existia oferta, rituais nem intermediários. Existia apenas uma regra: não comer do fruto da árvore do bem e do mal.

Por que Deus colocou essa árvore no Éden? Por que fez isso sabendo que o homem não resistiria à tentação?

Eu penso que ele fez isso porque sempre quis que fosse uma opção do homem manter-se em comunhão com Deus. Ele lhe deu a liberdade. Isso quer dizer que não queria a obediência cega, por falta de opção, mas a fidelidade por escolha, com uso da liberdade.

Outro aspecto curioso é que havia um jardim inteiro de coisas boas e apenas uma oportunidade de desvio, e no meio de tudo de bom e santo que havia, nós escolhemos justamente o pecado, o que era proibido!

O ser humano não se contentou em ser criatura, e quis ser o Criador! Como se isso fosse possível!

Imagine hoje? Hoje a oportunidade de pecar está muito mais acessível, muito mais próxima! Escolher pecar é muito mais simples, não precisamos nem de uma serpente, qualquer “minhoquinha” na nossa cabeça e já nos desviamos!

Que Deus se compadeça de nós, que sua misericórdia nos alcance e sua graça inunde nossas vidas.
Que ele volte sua face para nós e ilumine nosso caminho.
Em nome de Jesus.

Amém!