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Polícia Civil prende suspeito de participar da morte de advogado

João Victor foi preso escondido em uma caixa d'água na casa de um vigilante

A Polícia Civil do Maranhão prendeu durante a madrugada de sábado (2), um suspeito de envolvimento na morte do advogado Jaime Pereira de Sousa, de 33 anos, em 10 de setembro, na cidade de Balsas, a 810 quilômetros de São Luís.

João Victor Alves Feitosa foi preso dentro de uma caixa d’água, numa residência que é de propriedade de um vigilante que trabalha na prefeitura, no bairro Veneza, quando tentava se esconder dos policiais civis. Segundo o delegado Fagno Vieira, titular da Regional de Balsas, o suspeito possui diversas passagens na polícia e seria ligado a uma facção criminosa.

”Com relação a autoria é muito clara, foi o envolvido [João Victor] e o Lincoln. Aguardamos ainda alguns laudos periciais para que a gente inclua nesse inquérito. Agora considerando que um dos indiciados se encontra preso, o prazo torna-se mais curto, em 10 dias a gente espera concluir”, enfatizou o delegado Fagno.

O personal trainer Lyncon Jackson Silva Monteiro que também figura como suspeito segue foragido. As investigações apontam que ele tinha uma relação mais próxima com a vítima, e junto com João Victor executou o crime. A Polícia acredita que o advogado foi espancado dentro de casa, assassinado em outro local e o corpo descartado na zona rural de Balsas.

Ao delegado, o preso refutou que tenha assassinado Jaime Pereira, mas confirmou que ajudou o personal trainer a ocultar o corpo da vítima.

O veículo do advogado foi encontrado com Lyncon que chegou a comparecer três vezes na delegacia, mas foi liberado por não haver mandado de prisão em aberto em seu desfavor.

”A gente trabalha desde o primeiro momento também para a prisão do Lyncon. A gente acredita que ele vai ser preso também. Mais cedo ou tarde”, concluiu.

Depois de prestar depoimento, João Victor foi encaminhado para a Unidade Prisional Balsas onde permanecerá à disposição da Justiça.

As investigações apontam que o crime foi motivado por questões financeiras. A vítima  tinha financiado uma motocicleta em seu nome, mas quem utilizava o veículo era o acusado. Caso o contratante viesse a falecer o seguro quitaria a motocicleta avaliada em R$ 38.000,00. Além de que, o acusado pretendia se apossar de um valor que estava na poupança do advogado.

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