O senador Weverton Rocha (PDT) é considerado o ‘patinho feio’ no grupo do governador Flávio Dino (PSB). O pré-candidato ao governo vem numa desgastante trajetória, colecionando derrotas que devem lhe levar ao ostracismo político.
Cada vez mais distante de ser escolhido o nome para a sucessão pelo grupo de Dino, Weverton tem encontrado dificuldades até para dialogar com setores da sociedade. Somente na semana passada, o senador fraquejou e levou duas investidas negativas: uma da classe evangélica e outra do próprio governador.
A primeira delas, foi ao tentar abrir diálogo com pastores evangélicos. Para intermediar uma possível conversa, o ”Foguete sem Ré” usou a senadora Eliziane Gama, que sem a confiança dos religiosos ouviu um sonoro não!
No dia posterior a essa negativa, o senador recebeu mais um aviso do governador Flávio Dino, que acima de tudo tem que ter respeito. Ao inaugurar e anunciar obras em São Domingos do Maranhão, o socialista no seu discurso deu uma lição endereçada ao senador: ”Poder e dinheiro passam, e por isso poder e dinheiro não têm a menor importância perto da honra, perto do respeito das pessoas, perto do carinho. Eu aprendi com meu pai, como Brandão aprendeu com o dele, que nome da gente é a coisa mais importante!”, disparou o chefe do poder executivo estadual.
Weverton nitidamente sem graça vestiu a carapuça. Entre os presentes, no evento sentiram que a ”in-direta” foi ao senador que está cada dia mais longe de ser o escolhido como o nome do grupo.
Ao contrário do pedetista, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) segue tranquilo abrindo diálogo, tanto que a Igreja Assembleia de Deus por meio de seus pastores e da Escola Bíblica de Obreiros (EBO) do estado do Maranhão se reuniram em São Mateus e na oportunidade apontaram que irão apoiar em 2022 o tucano. No encontro, Brandão reforçou as parcerias do governo do estado com as igrejas evangélicas e ponderou que um eventual governo, os religiosos continuarão contando com o seu apoio.