A Polícia Civil do Maranhão, por intermédio da DHPP, continua investigando a morte do médico recém-formado Bruno Calaça, assassinado dentro de uma boate na madrugada de segunda-feira, 26 de julho, na avenida Beira Rio, em Imperatriz.

O soldado da Polícia Militar, Ananias Sadda é acusado de atirar contra Bruno Calaça. Em depoimento à polícia, o investigado alegou que durante a discussão com a vítima foi agredido com um chute, e pediu um novo exame de corpo de delito. O resultado do laudo saiu na sexta-feira (6) e desmente o que o soldado havia informado à polícia de que havia sido agredido pelo médico que tentou desarmá-lo.
”Ele apresentou pra gente uma lesão no antebraço direito e essa lesão ele argumentava que era proveniente de um chute que a vítima deu contra ele para desarmá-lo, que causou o disparo, foi quando a arma estava prestes a cair e ele segurou com mais força, e ela disparou. O laudo buscou esclarecer se essa lesão tinha correspondência temporal e com o tipo agressão”, declarou o delegado da DHPP de Imperatriz, Praxísteles Martins.
O delegado informou ainda que o investigado deverá ser processado por homicídio. ”O resultado do exame de corpo de delito ajudou a desconstruir a tese da defesa, que argumentou ter ocorrido disparo acidental. O policial está sendo investigado e deverá ser processado por homicídio duplamente qualificado”, completou.
O policial Adonias Sadda segue preso no Quartel da PM em Imperatriz.
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